Indianos recorrem a urina de vaca para se proteger do coronavírus e Liberdade? Vacinados do Covid não poderão voar devido ao grande risco de terem coágulos sanguíneos

Notícia: Indianos recorrem a urina de vaca para se proteger do coronavírus

Disponível em: https://noticias.r7.com/internacional/videos/indianos-recorrem-a-urina-de-vaca-para-se-proteger-do-coronavirus-15032020

Na Índia, país onde a vaca é reconhecida como um animal sagrado, espalhou-se a notícia de que a sua urina era capaz de curar várias doenças, inclusive a Covid-19. E a partir dessa notícia falsa muitas pessoas começaram a consumir a urina desse animal acreditando que seriam curadas ou que evitariam adquirir a doença. Muitos artistas e médicos indianos foram propagadores dessa notícia, causando um verdadeiro alvoroço no país. Nenhum estudo científico comprovou a eficácia da prática de ingerir a urina da vaca contra o vírus da Covid u contra qualquer outra doença.

Por ela ter sido repassada como verdadeira por pessoas conceituadas na Índia e pelo animal ser considerado sagrado pela cultura, as pessoas acreditaram na notícia sem ao menos possuir uma confirmação de sua veracidade. Neste caso, a religião e a cultura foram apropriadas para trazer um teor de verdade, aproveitando da fé das pessoas. Esse é um bom exemplo de que não devemos deixar os nossos padrões pessoais influenciar no julgamento da informação.

Notícia: Liberdade? Vacinados do Covid não poderão voar devido ao grande risco de terem coágulos sanguíneos

Disponível em: https://www.stylourbano.com.br/liberdade-vacinados-do-covid-nao-poderao-voar-devido-ao-grande-risco-de-terem-coagulos-sanguineos/

No início de junho de 2021 foi divulgada a informação de que as companhias aéreas deveriam informar aos passageiros que aqueles que haviam se vacinado contra a Covid-19 corriam o risco de desenvolver trombose durante os seus voos. Empresas britânicas afirmaram que 4 pilotos morreram após receberem a vacina e a Espanha e Rússia proibiram pessoas vacinas de realizarem viagens aéreas. Toda essa confusão foi causada sem nenhuma investigação médica ou científica, provocando uma onda de medo e preocupação em toda a população. Após desses episódios estudos foram realizados e ficou comprovado de que as pessoas vacinas não correm maiores riscos em fazer suas viagens do que os já existentes anteriormente.

Para realizar a checagem da veracidade das informações, pesquisei em vários sites, como por exemplo: CNN, G1, Folha de São Paulo e Fato ou Fake. Em todos eles as notícias foram classificadas como falsas e exageradas, sem nenhum embasamento científico. Divulgar informações falsas é um ato extremamente perigoso e até criminoso. Muitas pessoas não estão habituadas em verificar a fonte e a veracidade das informações, o que provoca o desencadeamento de preocupações, preconceitos e medo desnecessários. Devemos sempre fazer uma checagem de todas as notícias que recebemos e repassá-las somente quando realmente comprovada a autenticidade.