Bombou: fila se forma para comprar apartamentos na Praia do Pepê, com jardins de Burle Marx

Com o avanço da tecnologia e das mídias sociais, vemos que vem crescendo a importância de verificar os fatos e as notícias publicadas e compartilhadas, pois é comum acessarmos sites com manchetes e reportagens de diferentes âmbitos com sentidos e interpretações não confiáveis que devem ser observados, porém de acordo com o site UOL (folha de S.Paulo – https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2020/02/os-limites-do-fact-checking.shtml) os veículos jornalísticos tem se dedicado na comprovação da veracidade de declarações, boatos, reportagens, memes que são propagados pela internet. Mas, vale ressaltar que as agências e entidades que se dedicam a isso tem um papel muito importante para a sociedade no que tange esclarecer suas dúvidas quanto à veracidade do que lê na internet, por isso o Fact-checking tornou-se relevante e é comumente conhecido como ação de verificar o que está sendo exposto nas redes sociais ou em sites, fazendo uso da verificação através de informações, dados, estudos ou documentos oficiais para, assim, concluir a pesquisa e indicar a classificação do texto ou da informação como verídico ou não.

A notícia escolhida tem como título “Bombou: fila se forma para comprar apartamentos na Praia do Pepê, com jardins de Burle Marx”, disponível no seguinte link: https://diariodorio.com/bombou-fila-se-forma-para-comprar-apartamentos-na-praia-do-pepe-com-jardins-de-burle-marx/. Essa notícia pode ser caracterizada como exagerada, pois trata-se de um texto que tem o objetivo de persuadir para a venda de apartamentos em uma área nobre com um valor alto, considerando o poder aquisitivo da maioria da população brasileira. Sendo assim, podemos desconsiderar o fato de haver fila para a compra de imóveis nesse local. Além disso, com a leitura do texto, vemos outra informação exagerada, como: Os clientes já estão montando pastas de documentos para fazer o cadastro e ter preferência na escolha do imóvel no dia da abertura das vendas”.

Como forma de análise temos a metodologia da agência Lupa que utiliza o “fact-checking”. Essa agência verifica através da seguinte metodologia: escolhe a frase/conteúdo que será checado, o repórter faz um levantamento do que já foi publicado sobre o assunto (consulta jornais, revistas e sites), observa bases de dados oficiais e inicia a verificação de informações públicas. Havendo a necessidade, o repórter pode recorrer às Leis de Acesso à Informação (LAI) e/ou às assessorias de imprensa. Ademais, ele pode ir a campo, levando os meios tecnológicos necessários, como por exemplo equipamento fotográfico, de áudio ou de vídeo. Além disso, se achar relevante, o repórter busca a análise de especialistas, a fim de contextualizar o assunto, evitando erros de interpretação de dados. (Fonte de pesquisa: https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2015/10/15/como-fazemos-nossas-checagens/)

Dessa forma, para a verificação da veracidade das informações da notícia escolhida, observamos o exagero presente no título do texto e checamos outras fontes, porém não foi encontrada nenhuma outra fonte que constatasse os fatos expressos.