A propagação de notícias falsas tem alimentado um modelo de negócio em escala industrial e rentável para quem mantém esse tipo de página na internet. Um aumento significativo de checagem foi consequência do alto índice de notícias falsas que circularam, principalmente por aplicativos de troca de mensagem, durante os meses que antecederam o período eleitoral brasileiro, infelizmente viraram estratégias políticas.
Esse tipo de verificação demorou a entrar em prática aqui no Brasil, o movimento começou de fato a partir das eleições de 2014. Os Botões de curtidas tornaram se um meio veloz de propagação de notícias falsas. As pessoas curtem e compartilham sem verificar a veracidade, e tão logo aqueles compartilhamentos estarão sendo tratados como verdade.
À exemplo da notícia acima, num momento em que o mundo sofre com uma pandemia, todos fragilizados com o crescente número de mortos no Brasil, concomitante a uma guerra política que se agrava e o povo divido em ideologias, sem saber se é uma “gripezinha ou uma grave doença em xeque.
Viraliza a notícia de que caixões estavam sendo enterrados com sacos de cimento ao invés de corpos, para justificar a ideologia do medo que um determinado grupo acredita, fato é que a notícia viralizou, confundindo a população. E não houve uma preocupação da mídia em desmentir, algumas plataformas vieram a tona pra informar o que não passava de FAKE NEWS, mas a velocidade para retificar a notícia foi bem lenta, não chegando à todas as pessoas que souberam da primeira notícia,
Não são atuais e nem foram registrados no Amazonas uma foto e um vídeo que mostram um policial inspecionando um caixão vazio que acabara de ser desenterrado em um cemitério. As imagens foram feitas em São Carlos (SP) e publicadas em 30 de maio de 2017 em reportagens do G1 e do site de notícias São Carlos Agora sobre uma investigação da Polícia Civil de um caso de fraude em seguros de vida no município. Portanto, é falso que as imagens comprovem que o Amazonas tem inflado o número de mortos por Covid-19 com enterros fictícios, como sustentam publicações nas redes sociais.
Devido o aumento de notícias falsas é muito importante a checagem dessas informações, confrontando dados, pesquisas e registros. O fact-checking é uma forma de checar o grau de veracidade das informações. O movimento de checagem cresceu substancialmente em decorrência da perda de exclusividade da imprensa como mediadora do debate público.
Existem três formas de checagem: o chamado fact- checking, que consiste em verificação de declarações, o debuking, que é a verificação de algo sem fonte oficial (incluindo memes, fotos sem créditos nas redes sociais abertas como facebook ou twitter e fechadas como whatsapp e Messenger) e o verification, que é a checagem da veracidade de conteúdos, principalmente vídeos, de fontes não oficiais e produzidas de forma automatizada.
O limite de propagação das notícias falsas em decorrência dos avanços tecnológicos de adulteração de vídeos por meio do uso de inteligência artificial, é a deepfake. Contudo, a população precisa se esclarecer, pois nem tudo que se vê na mídia é checável, não há como verificar tudo o que transita pela internet. Infelizmente algumas informações tem o propósito de desvalorizar algum partido, marca.
Neste contexto os checadores trabalham para valorizar a verdade e descontruir o discurso mentiroso que fora virallizado, logo a notícia apresentada foi falsa, a matéria veiculada trata-se apenas de uma adoção de valas comuns para sepultamentos, a postagem ainda contém uma foto de caixão que circula pela internet, como se tivesse relação com a pandemia atual.
Referencias: