Fake News Sobre Vacinação

Nome: Amanda Kallyne da Silva

Matrícula: 19112080014

Polo: Angra dos Reis

O compartilhamento de conteúdos na Internet pode ter vários efeitos na sociedade, uma vez que é capaz tanto de informar e alertar a população sobre diversos assuntos quanto de trazer muita desinformação por meio de notícias falsas. Dito isso, acabei encontrando na Internet, uma notícia que dão 8 razões para não se vacinar seus filhos. Segue o link: http://porfalarnoutracoisa.sapo.pt/2017/04/8-razoes-para-nao-vacinar-os-seus-filhos.html?m=1. Portanto, essa notícia é FALSA.

Estudos comprovam que de 10 pessoas, 7 acreditam que a vacina traz malefícios. Na área da saúde, por exemplo, a divulgação de Fake News ocasionou a queda na procura por vacinas e, consequentemente, favoreceu o aumento de casos de doenças que já haviam deixado de ser problema.

De acordo com o Ministério da Saúde, as vacinas fizeram o número de casos de doenças como tétano, febre amarela e varíola cair a ponto de quase deixar de existir em nosso país. Isso é possível porque, com a maioria da população vacinada, os agentes causadores dessas doenças deixam de circular em muitos ambientes e mesmo quando um indivíduo entra em contato com eles não desenvolve a doenças por já estar imune.

As notícias falsas sobre as imunizações são alimentadas pelos movimentos antivacina, que argumentam que o uso dos medicamentos pode trazer outros problemas para a saúde, não respeita a individualidade e a liberdade dos pais ou infringe princípios religiosos. As redes sociais, que são fonte de informações para a grande maioria dos brasileiros, dão ainda mais força para o movimento, uma vez que facilitam o compartilhamento de conteúdos fraudulentos que deixam a população desorientada.

As vacinas protegem o corpo humano contra os vírus e bactérias que provocam vários tipos de doenças, são essenciais para proteger o organismo em todas as idades a partir de 2 meses de vida. É melhor e mais fácil prevenir uma doença do que tratá-la. A vacinação protege não só quem a toma, como a comunidade como um todo, pois não permite com que o vírus se propague. Quanto maior for o número de pessoas imunizadas, menor será a chance de pessoas – vacinadas ou não – adoecerem.

A conscientização sobre a importância da vacinação é um assunto que vem sendo amplamente discutido atualmente. Doenças como o Sarampo, Meningite, Coqueluche, Hepatite, entre outras, hoje estão controladas graças ao elevado índice de imunização.

Um bom exemplo disso é a própria varíola. Depois de causar cerca de 500 milhões de mortes de 1900 a 1970, ela foi declarada erradicada em 1980 graças à imunização proporcionada pela descoberta de Jenner – considerada a mais impactante de toda a história da saúde pública no mundo.

Assim, quando se fala em para que servem as vacinas, deve-se ter em mente tanto a proteção individual quanto a coletiva, pois altas taxas de imunização da população podem levar à extinção da doença.

Atualmente, existem mais de 50 tipos de vacinas diferentes, como aquelas que protegem contra gripe, caxumba, coqueluche, difteria, febre amarela, HPV, paralisia infantil, rubéola, sarampo, tétano e tuberculose.

Porém, nem todas são obrigatórias para todo mundo, pois a lista de vacinas varia conforme a região, a idade e as condições de saúde da pessoa. Dessa forma, além de seguir o calendário de vacinação nacional, é necessário se consultar com um especialista para descobrir quais delas são indicadas para cada caso específico.

A importância da vacinação vai muito além da prevenção individual. Ao se vacinar, você está ajudando toda a comunidade a diminuir os casos de determinada doença.

Referências bibliográficas que comprovam a eficiência da vacinação:

https://www.medicina.ufmg.br/fake-news-sobre-vacinas-ameacam-o-combate-de-doencas-e-permite-a-volta-das-ja-erradicadas/

https:/n/www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/saude-na-escola/importancia-vacinacao.htm

https://www.google.com/amp/s/g1.globo.com/google/amp/fantastico/noticia/2019/11/11/vacinacao-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-assunto.ghtml