Os cientistas entendem a sobrevivência e o poder infeccioso do patógeno fora do corpo; o vírus é detectado pela primeira vez em Wuhan, China.
A OMS alerta que uma pessoa pode contrair o vírus aspirando gotículas de secreções que um paciente infectado expulsa ao tossir ou espirrar, e colocando as mãos no rosto depois de tocar certas superfícies nas quais o vírus caiu.
O vírus pode manter sua energia infecciosa por horas e até dias, dependendo do material em que está, de acordo com os resultados da pesquisa.
Para avaliar a sobrevivência do SARS-CoV-2 em secreções e espirros da tosse, os autores do estudo recriaram em seus laboratórios as gotículas dessas substâncias expelidas por uma pessoa infectada.
O experimento mostrou que uma pequena porcentagem do vírus pode permanecer ativa em secreções por três horas. Toda vez que alguém tosse, pode produzir até 3000 gotículas de secreções.
Os estudos também mediram a resistência do vírus em materiais como aço inoxidável, plástico, papelão e cobre.
Em aço inoxidável e plástico, uma porcentagem do vírus sobreviveu e manteve sua capacidade infecciosa por até três dias. Esses achados sugerem que o vírus pode permanecer esse tempo nas maçanetas das portas, em suportes plastificados ou laminados e outras superfícies duras.
As opções para removê-lo mostram que o coronavírus pode ser efetivamente desativado desinfetando superfícies com etanol (álcool), peróxido de hidrogênio, hipoclorito de sódio (alvejante doméstico) em 1 minuto.
A sobrevivência do SARS-CoV-2 em outros materiais foi menor do que em aço e plástico. O vírus sobreviveu apenas 24 horas em superfícies de papelão e apenas quatro horas em cobre. De acordo com o estudo, as fibras naturais absorventes em papelão podem fazer com que o vírus seque mais rápido do que em plástico e metal.
Ainda não está claro quanto tempo o vírus pode sobreviver em roupas e outras superfícies que são mais difíceis de desinfetar. Temperatura e umidade também podem afetar quanto tempo o vírus sobrevive fora do corpo humano.
Os sintomas do vírus alguns dias após a infecção, incluem febre e fadiga, tosse, falta de ar dificuldade para respirar e dores musculares.
Para a prevenção, as autoridades de saúde enfatizam que tanto lavar as mãos quanto desinfetar superfícies frequentemente tocadas diariamente são fundamentais para evitar a propagação do covid-19. Também é recomendado cobrir a boca com a dobra do cotovelo ao tossir ou espirrar, usar um tecido e descartá-lo em uma lixeira fechada; o uso de uma máscara cobrindo a área frontal do rosto, boca e nariz.
Para maior prevenção, vacinação de aplicação mínima de 2 doses com períodos controlados. Isso combaterá a dissipação e o contágio do vírus.
Referências Bibliográficas
https://veja.abril.com.br/saude/coronavirus-sobrevive-ate-9-dias-fora-do-corpo-revela-estudo/