VACINAS SIM

Circulam notícias de que as vacinas que estão sendo aplicadas na população para Covid-19 estão ainda em fases de testes e isso leva a uma conclusão de que, quem toma a vacina é rato de laboratório, cobaia. Isso é uma falácia. É verdade que a doença é recente, pegou o mundo de surpresa, e quem propaga a fake news se utiliza desse saber e dessa fragilidade popular. Porém, estudos científicos foram feitos diariamente para chegarem nesse resultado e na melhora sanitária no cenário mundial, a tão sonhada vacina, que impede que, quem contraia o vírus, chegue ao estágio mais grave da doença.

As vacinas da Pfizer e da Aztrazeneca inclusive já receberam selo definitivo da Anvisa e já passaram por todas as fases de testes e agora seguem no acompanhamento dos resultados. Mas ainda assim, os negacionistas afirmam que essas vacinas não são eficazes.

“A autora da postagem alega que a Pfizer está sendo “amplamente aplicada sem que sequer o estudo de fases 1/2/3 tenha sido finalizado”, o que é falso. A vacina da Pfizer-BionTeck, BNT162b2, teve o resultado dos testes de fase 3 publicado na revista científica The New Engand Journal of Medicine em 10 de dezembro de 2020. De um total de 43.448 pessoas, 21.720 receberam o imunizante e 21.728 foram injetadas com uma substância sem qualquer efeito. O resultado pôde ser publicado depois que foram diagnosticados 170 casos de covi-19 nos participantes. Foram 162 no grupo placebo e 8 no grupo vacinado, o que significa eficácia de 95%” Estadão. Fonte: Jogo de palavras: grupos falseiam realidade ao dizer que vacinas são ‘experimentais’ (estadao.com.br)

“A Janssen-Johnson&Johnson também publicou os dados da fase 3 da sua vacina AD2.COV2.S no The New England Journol of Medicine, em 21 de abril de 2021. Ao todo, 19.630 voluntários receberam o imunizante de dose única e 19.691 receberam o placebo. A eficácia encontrada foi de 66,9% :116 contaminados no grupo vacinado contra 348 no grupo placebo.” Estadão. Fonte: Jogo de palavras: grupos falseiam realidade ao dizer que vacinas são ‘experimentais’ (estadao.com.br)

“A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu, nesta sexta-feira (12/03), o registro definitivo à vacina da AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19, com etapa de fabricação no Brasil. “Para a vacina foram concedidos dois registros diferentes: um em nome da AstraZeneca, outro da Fiocruz. As duas empresas podem, assim, adotar estratégias diferentes de distribuição e comercialização do produto”, informou a agência. – O globo. Fonte Anvisa aprova registro definitivo da vacina de Oxford no Brasil | Vacina | G1 (globo.com)

Mais surpreendente ainda é um empresário falar isso na CPI, ou seja, se utilizar das notícias falsas para reafirmar suas ideias. Há pessoas que falam sem maldade, por desinformação. Não é o caso de Otavio Fakhoury, pois ele é acostumado a isso, já que é investigado justamente por ajudar financiando a propagação de fake news. Distorcer as falas, utilizar-se de matérias passadas. De caso pensado, ele afeta a credibilidade da vacina, pois muitos brasileiros caem nessas falácias, infelizmente. Principalmente eleitores do presidente, que aguardam uma brecha para poder criticar a mídia e favorecer o seu candidato. E principalmente, repetem discursos como estes, como respaldo para não se vacinar.