Investigação sobre morte de gestante de 35 anos levou à suspensão do uso da vacina AstraZeneca, diz Anvisa

A propagação de informações durante a pandemia.

Ao considerar a notícia “Investigação sobre morte de gestante de 35 anos levou à suspensão do uso da vacina AstraZeneca, diz Anvisa”, do veículo de comunicação G1, ao recaímos primeiramente no título da notícia podemos considerá-lo como distorcido e/ou exagerado, pois apesar de ser verdade que a gestante morreu após tomar a vacina contra COVID-19 a causa da morte foi um acidente vascular cerebral hemorrágico de modo que não tem como afirmar que tenha sido vacina a verdadeira causadora do óbito sendo considerado, realmente, apenas o caráter de suspeita já que ainda não teste de vacinação em mulheres grávidas.

Outro fator de desentendimento é que após o pronunciamento da ANVISA e do fabricante AstraZeneca foram ressaltados outros pontos da vacinação que no caso de gestante sem comorbidade a vacinação continuaria sendo recomendada e aplicada pelos outros fabricantes como a CoronaVac e Pfizer mediante a recomendação médica.

Com o avanço da internet e das tecnologias há um grande fluxo de informações correndo pelas mídias sociais e pelos meios de comunicação promovendo o que ficou conhecido como fake news ou notícias falsas, porém com o surto de coronavírus muitos tipos de informações sobre vacinação, sintomas de doenças e mortes começaram a circular de modo excessivo de modo que a veracidade das informações não alcança a enorme quantidade de especulações repassadas devido a isso é importante checar os fatos, a veracidade, a fonte e separar e/ou distinguir o que é fato do que é opinião.

Por isso, o fact-checking se faz necessário assim como é preciso desconsiderar a desinformação, as opiniões e os compartilhamentos, nessa busca pela verdade dos fatos temos a pós-verdade onde temos a liberdade de utilizar a internet para confrontar as informações para que se conscientizem das consequências da propagação distorcida das informações acarretam que as notícias falsas acabam por se tornarem para a maioria como uma verdade ou melhor uma falsa verdade. Esse caso, gerou conflitos de ideias no quais a vacina seria suspendida para todos ou nenhuma gestante poderia se vacinar ou a vacinação causaria mortes, mas no contexto geral o fabricante mais a Agência de Vigilância apenas informa que devido aos dados limitados, já que, as mulheres grávidas ou amamentado estavam fora do grupo de estudos clínicos a suspensão era necessária, porém para aquelas sem nenhuma comorbidade no final os benefícios superariam os riscos, até o próprio título da matéria exagera, pois se o leitor não se atentar sobre toda a matéria ou ocorrido, sobre o falecimento da gestante, a falsa informação de que a vacina contra COVID mata acaba por ganha compartilhamentos e fake news.

Por G1. Investigação sobre morte de gestante de 35 anos levou à suspensão do uso da vacina AstraZeneca, diz Anvisa. Disponível em 11/05/2021.

Em: https://g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2021/05/11/recomendacao-para-suspender-uso-da-vacina-astrazeneca-para-gravidas-ocorreu-apos-notificacao-da-morte-de-uma-gestante-de-35-anos-diz-anvisa.ghtml