Hoje no mundo globalizado as informações circulam numa velocidade muita rápida, fazendo com que os usuários da rede fiquem perdidos com relação da verdade dos fatos, os mesmos muitas vezes repassam essas informações sem a preocupação de averiguar as fontes e sua veracidade, onde o importante é divulgar e ser visto. No entanto, veículos de comunicação como grandes empresa jornalísticas precisam ter cuidados ao publicar uma notícia, para isso fazem uso de ferramentas de checagem de fatos.
O fact-checking partir da década de 90 tornou-se uma ferramenta importante na verificação de fatos, de lá para cá essa metodologia vem sendo aplicada por profissionais da comunicação e usuários de rede sócias preocupados com veracidade dos fatos. Na era digital as notícias falsas são pulverizadas com mais facilidade através de likes, chamadas hoje de “FAKE NEWS”, elas são cadê vez mais presentes nas mídias, daí a necessidade da verificação das fontes das mesmas. As agencias de verificação de fatos utilizam-se de vários critérios para essas avaliações, uma delas é a relevância do fato em si para a sociedade, onde a publicação da mesma pode influenciar a opinião do leitor.
No brasil essa checagem tomou o corpo a partir de 2014 nas eleições presidenciais. No período eleitoral é muito frequente as Fake News com o objetivo de desestabilizar o oponente ou estruturar a própria campanha influenciando a opinião do leitor. Aparentemente isso tudo fica muito claro na notícia escolhida para a proposta dessa avaliação (Comentaristas do g1 e Globonews avaliam desempenho de candidatos no segundo debate presidencial), a ideia que se tem é que a reportagem veiculada tem cunho verdadeiro, no entanto, tem objetivo de formar ou direcionar a opinião do leitor com relação aos candidatos presentes e o ausentes.
Percebe-se que mesmo o g1 não fazendo parte do grupo jornalístico que apresentou o debate, ele pode com a informação vinculada gerar ou manipular a opinião do leitor com relação ao debate. Então, embora a notícia seja verdadeira, a entrevista de fato aconteceu, mas a maneira que o g1 publicou pode ou não levar os eleitores a uma conclusão distorcida do debate.
Conclusão, as agências de fact-checking podem checar a veracidade dos fatos, podem dar subsídios para que o leitor não caia na armadilha da falsa informação, no entanto, é preciso ser criterioso na avaliação do que se lê observando o objetivo e a credibilidade de quem escreve, pois o leitor pode ser induzido a acreditar em uma mentira disfarçada de verdade.