Fake news de chapecó

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https://g1.globo.com/fato-ou-fake/coronavirus/noticia/2021/04/08/e-fake-que-chapeco-zerou-internacoes-em-utis-por-covid-19-depois-de-adotar-tratamento-precoce.ghtml

Navegando no facebook pude perceber uma notícia na qual fiquei surpreso onde dizia “Maravilha! Chapecó esvazia leitos de UTIs com tratamento precoce”, chamado de kit covid na hora da checagem dos fatos pude perceber e seguir alguns passos que alguns sites e o manual do fact-checking pedem para ser feito, cumpri essa etapa e cheguei a uma fonte confiável de dizia: “As mensagens atribuem a redução recente dos casos e mortes diários à adoção do tratamento precoce. Mas a informação contrasta com as medidas tomadas nos últimos meses e a evolução da pandemia na cidade.

Em 4 de janeiro, a prefeitura decidiu disponibilizar os remédios do “tratamento precoce” nas redes pública e privada. Na mesma semana, houve flexibilização do comércio na cidade. No boletim divulgado aquele dia, havia 645 casos ativos da doença e 127 óbitos.

Um mês depois, segundo o boletim divulgado em 5 de fevereiro, os números aumentaram: os casos ativos passaram para 1.017, e as mortes, para 143.

O ápice aconteceu em meados de fevereiro. Na época, o prefeito João Rodrigues (PSD) declarou que Chapecó vivia “o pior momento da pandemia” e estava em estágio de “colapso” na saúde, com 100% dos leitos ocupados.

No dia 21 de fevereiro, a cidade registrou 5.266 casos ativos da doença, oito vezes mais que em janeiro, e 326 mortes. E, no dia seguinte, a prefeitura adotou medidas de restrição da circulação de pessoas, como toque de recolher e fechamento do comércio e serviços não essenciais.

O próprio prefeito, em um vídeo em que mostra uma enfermaria vazia em um hospital da cidade, no dia 31 de março, atribuiu a melhora momentânea a essa ação: “Nós fizemos a coisa certa. Nós paramos a cidade por 14 dias. Fizemos o chamado lockdown parcial”. Ou seja, nada de ‘kit Covid’.

Segundo o boletim desta quinta-feira (8), a cidade tem 489 casos ativos e 550 óbitos.

 

 

Nos últimos tempos com o advento da Pandemia, um mar de notícias falsas, suposições ou meias verdades chegaram junto com o COVID-19, infelizmente as notícias maliciosas e as verdades distorcidas sempre estiveram presentes no nosso dia a dia, ainda mais com a internet que acelera cada vez mais a velocidade das notícias que chegam ao nosso conhecimento.

A internet nos trouxe vantagens, facilidades, inclusão social, diminuiu distâncias, melhorando a vida de muitas pessoas, mas também trouxeram coisas ruins, como o anonimato e a ilegalidade, a falta de privacidade que é trazida através de roubos de informação, golpes, furtos e também uma peculiaridade que é a superficialidade de informações e informações falsas ou duvidosas.

O que tem acontecido com frequência, pessoas postando notícias falsas, e muitas outras compartilhando e fazendo viralizar notícias que não condizem com a realidade, e o mais interessante é que as notícias que são maliciosas ou notícias falsas são mais compartilhadas pelas pessoas, pela reação e sentimentos que as pessoas têm ao ver alguma notícia que choca, fazendo com que  as pessoas sentam medo, tristeza,  notícias que deixam as pessoas preocupadas e geralmente essas são as notícias falsas, sendo o lado desonesto, da internet e das redes sociais. Com esse tipo de acontecimento boa parte da mídia e de instituições sérias dedicam espaço e tempo para desmentir e desautorizar essas falsas notícias, tentando reconstruir verdades irresponsavelmente colocadas nas redes, o que nos mostra o lado importante do fact-checking, onde as pessoas e jornalistas irão vão fazer pesquisas, ligar os pontos importantes das notícias, e desmentir ou retificar aquelas notícias.

Alguns sites são especializados em desmentir ou conferir algumas notícias, essas notícias são escolhidas e selecionadas sendo uma informação que tenha relevância, sendo porque tem alto engajamento nas redes sociais ocorre a consulta de quem divulgou a informação para ser checado a veracidade dos fatos, sendo confirmada a origem da desinformação, é procurado por fontes de origem confiável, para ser conferido se a mensagem é aquilo que diz, e se houver necessidade, é consultado fontes oficiais, confirmando ou refutando a informação, se ainda não for suficiente, é consultado  fontes alternativas, que possam subsidiar ou contrariar dados oficiais. Registram de modo acessível no texto e é classificada a declarada como algumas categorias como: verdadeiro, impreciso, exagerado, contraditório, insustentável, distorcido ou falso. Esses sites são de extrema importância para a população, e mesmo assim muitas pessoas não sabem ou não há divulgação dos mesmos, todavia, as pessoas também precisam saber sobre os diversos meios de checar as informações que chegam a todo momento, principalmente em redes sociais e olhar sempre em sites e instituições de confiança, não compartilhando qualquer tipo de notícias sem ser checados.

Referências:

jornal.usp.br;

g1.globo.com/fato-ou-fake;

www.aosfatos.org;

How we can protect truth in the age of misinformation Sinan Aral;