O CEO da Pfizer é alvo de duas fakes news no ano

Nome: Juliana Rocha de Souza

Matrícula: 20112080257

Polo: Petrópolis

O CEO da Pfizer é alvo de duas fakes news no ano

Duas fakes news envolvendo o nome de Albert Boula foram espalhadas nas redes sociais em 2021. Uma das publicações afirmou que o CEO da Pfizer assumiu que não viajaria porque ele não tomou vacina. A outra publicação dizia que ele não tomaria a vacina. Muitos internautas e usuários das redes sociais compartilharam e divulgaram essas notícias que são falsas. Aconteceu uma distorção das informações em relação ao tempo e o contexto das falas de Albert Bourla.

O CEO da Pfizer precisou cancelar a sua viagem em março desse ano e a notícia falsa continua sendo espalhada nas redes sociais. Em março, ele já tinha tomado a primeira dose da vacina e tomou a segunda dose dias após o cancelamento da viagem. Albert preferiu tomar essa decisão porque ele não estava 100 % imunizado, ainda faltava a segunda dose naquele momento.A viagem tinha como destino Israel e o CEO não tinha a obrigatoriedade de tomar a segunda dose para que a sua entrada fosse liberado no país.

Em relação a afirmação de que Bourla não tomaria a vacina, a verdade é que ele disse que não furaria a fila da vacinação e esperaria a sua vez de acordo com o cronograma. Nessa mesma época, também se espalharam fake news em relação a isso. As publicações que tiveram mais uma vez as redes sociais como palco principal retiraram as falas e a entrevista do CEO do contexto.

Albert Boula não cancelou a sua viagem por conta da vacina e não disse em nenhum momento que não tomaria o imunizante. O executivo ainda afirmou que o comitê de ética segue regras rígidas e que ela não cortaria fila de maneira alguma. Além disso, Boula estava seguindo as orientações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) que defendia que as primeiras doses da vacina deviam ser destinadas aos profissionais de saúde. As informações foram distorcidas e retiradas do seu contexto original causando confusão e disseminando fake news e desinformação.

Não faria nenhum sentido que uma pessoa conhecida e que trabalha de alguma forma na Pfizer ou em outro laboratório que produz vacinas, falasse em público que é contra a vacinação. Sendo assim, muitos portais de notícias e agências de fact-checking (checagem de notícias) publicaram explicações e verificações dessas notícias falsas. O G1 e o Aos fatos desmentiram as informações falsas.

É importante salientar que um jornal de Israel que se chama Haaretz tinha feito uma publicação em fevereiro desse ano explicando que os cientistas sugeriram através de uma carta enviada ao CEO da Pfizer que ele não fosse a Israel por causa do Binyamin Netanyahu e todas as tensões e conflitos políticos que ocorreram no país.

Portanto, as publicações que foram divulgadas nas redes sociais, principalmente no Twitter e no Facebook não tiveram nenhum compromisso com a veracidade dos fatos. As pessoas que difundiram as notícias em sua maioria eram contra a vacinação e buscavam desestimular a vacinação da população. Sendo assim, é muito importante que os cidadãos tenham responsabilidade e não confiem em tudo que é apresentado nas redes sociais.

REFERÊNCIAS

https://www.aosfatos.org/noticias/e-falso-que-ceo-da-pfizer-nao-foi-vacinado-contra-covid-19/ Acesso em: 02/10/2021

http://1.globo.com/fato-ou-fake/coronavirus/noticia/2020/12/29/e-fake-que-ceo-da-pfizer-disse-que-nao-vai-tomar-a-propria-vacina.ghtml. Acesso em: 02/10/2021