Quando lemos relatórios publicados por agências de notícias, assumimos que o conteúdo foi pesquisado, investigado e verificado antes da publicação. Dito isso, os jornalistas são conhecidos por relatar conteúdo que atende aos padrões de confiabilidade e profissionalismo, o que aproxima muito a reportagem da realidade – ou “verdade”, como muitos gostam de dizer, apesar da armadilha filosófica que o termo cria.
O jornalismo sempre foi vislumbrado, como uma etapa imparável no processo, examinando informações, sejam dados ou declarações. No entanto, a crise de desinformação em que vivemos, com a disseminação exponencial das “fake news”, reconfigurou essa etapa de produção da notícia, transformando-a em notícia em si. Por meio de plataformas de verificação, uma prática chamada fact-checking.
As notícias falsas são um tipo de notícia marrom que inclui a disseminação deliberada de desinformação ou rumores por meio de redes como mídia impressa, televisão, rádio ou mídia social.
O fact-checking nas notícias refere-se ao trabalho de confirmação e comprovação de fatos e números utilizados em discursos na mídia e outras publicações. Seu objetivo é detectar erros, imprecisões e mentiras.
Lembro-me da época que saiu a notícia da morte do astro do pop Michael Jackson, me veio essa notícia pois recebi um vídeo no tik tok falando que vão fazer 13 anos da morte dele, e quando saiu a notícia, eu fiquei vidrada nos canais de comunicação acompanhando cada notícia e lembro que fiquei desesperada quando no final de junho de 2009, dias após a notícia da morte de Michael Jackson ter sido anunciada, um vídeo viralizou na Internet notícias mostrando o cantor saindo de uma van e caminhando pacificamente. Na época, descobriram que uma rede de TV alemã havia produzido um vídeo falso querendo mostrar como é fácil enganar as pessoas na internet com vídeos falsos. Lembro o quanto fiquei desesperada, quase não dormia.
Outra notícia falsa foi quando um vídeo que circulou nas redes sociais do candidato à presidência Luis Inácio Lula da Silva (PT) durante o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no assentamento Eli Vive, a 50 km de Londres.
O responsável pela distribuição do vídeo no canal Liberdade Direita ligou o ex-presidente à suposta fuga provocada pelo “fiasco” do incidente do MST. No entanto, esta notícia era falsa. Aliás, no vídeo, o presidente pediu aos organizadores que retirassem as grades que mantinham os presentes de fora, o que foi feito posteriormente pelos organizadores do evento.
Acho que lendo esse tipo de notícia, vemos o quão importante é a checagem dos fatos para que possamos evitar esses sustos e não espalharmos notícias falsas.
A checagem de fatos é uma forma de qualificar o debate público por meio do jornalismo investigativo. Verifique a veracidade das informações. Por exemplo, relatórios do Buzzfeed e do The Guardian revelaram que a maior parte do conteúdo compartilhado na internet durante a última eleição dos EUA veio de sites de notícias falsas. Algo semelhante aconteceu no Brasil na semana do impeachment de Dilma Rousseff.
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