Circula nas redes sociais uma captura de tela de um post que diz que uma mãe enterrou três filhos após eles tomarem a ‘vacina da China’ contra a Covid-19, em São Paulo. Segundo a publicação, a família tomou o imunizante porque ia viajar para o exterior. “Esse fim de semana os 3 passaram muito mal e foram internados às pressas. Hoje de manhã veio a notícia do óbito”, diz o post.
Sobre o caso citado na publicação que circula no Facebook, não há registro da imprensa, o post mostra apenas uma conversa de WhatsApp, que evidencia que a postagem foi feita por uma pessoa comum, com o objetivo apenas de propagar um fato inverídico, ressaltando ainda, que na conversa não há data e nem identifica as pessoas envolvidas.
De acordo com a Agência Lupa essa informação não procede, ou seja, se trata de uma notícia falsa.
Assim, a notícia sobre a suposta morte de três pessoas da mesma família por conta de uma vacina chinesa é mais uma fake News.
O que está acontecendo atualmente é que qualquer pessoa pode propagar informações pelas redes digitais, sejam por brincadeiras ou por audiência, muitas estão embarcando nesse caminho de disseminar informações, tornando a comunicação comum, isto é, a transmissão de um conteúdo não é mais um privilégio, o que tem acarretado grande aumento de desinformação nas redes sociais, uma vez, que nem todos os conteúdos que ali se encontram são de fontes confiáveis, assim, cabe ao usuário checar esses conteúdos para não serem enganados com as fake news.
Dessa forma, o jornalismo precisou se reinventar para defender suas verdades, e com isso nascem os serviços de fact-checking. Que tem ganhado espaço no mercado diante de tantas informações falsas e/ou distorcidas.
Tendo como objetivo averiguar as fontes para ver se as informações são verídicas ou não.
Ao apurar com rigor todas as fontes de informações os serviços de checagem dão um selo sobre tais conteúdos, dizendo se estes são verdades ou mentiras, “Política de Selagem”.
A disseminação de informações falsas nos mais diversos níveis impõe desafios cada vez maiores ao jornalismo profissional.
A Lupa segue um caminho de observação do que é dito por políticos, líderes sociais e celebridades, em jornais, revistas, tv e internet. A Lupa (fact-checking), não faz previsões, não checam opiniões e não aponta tendências. Empenha-se para apurar o grau de veracidade de frases que contenham dados históricos, comparações e informações relativas a legalidade.
Para executar seu trabalho o jornalista pode e deve recorrer a análise de especialistas para contextualizar o assunto e evitar erros de interpretação, pois o fact-checking precisa de dados corretos. Também dá tempo e oportunidade para aquele que foi checado se explicar.
Cumprindo todas as etapas de checagem, a informação é transmitida de forma objetiva, repleta de links para que o leitor possa confirmar a veracidade dos fatos. Permitindo que os leitores questionem e tenham consciência da necessidade em filtrar as informações e conhecer algum tipo de ferramenta que ajude a distinguir o que verdade do que é fake.
Nesse sentido, enquanto educadores faz-se necessário o conhecimento dessas ferramentas para não se utilizar de informações inverídicas, e assim também, contribuir na construção e conscientização dos educandos para com o uso destes recursos. Enfatizando sobre a importância em não disseminar conteúdos falsos. Construindo uma educação de qualidade e conhecimento.
Referências
https://jornews.com.br/agencia-lupa-verificamos-e-falso-que-vacina-chinesa contra-covid-19-provocou-tres-obitos-em-sao-paulo/
#Verificamos: É falso que vacina chinesa contra Covid-19 provocou três óbitos em São Paulo
https://br.noticias.yahoo.com/verificamos-e-falso-que-vacina-chinesa-contra-covid-19-provocou-tres-obitos-em-sao-paulo-125633034.html
https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/vacina-chinesa-contra-a-covid-19-n%C3%A3o-provocou-tr%C3%AAs-mortes-em-s%C3%A3o-paulo/ar-BB19653R
https://www.revistas.ufg.br/ci/article/view/57839