Auxílio Emergencial pode se tornar permanente.

Utilizando os selos da Plataforma “Aos Fatos” que ajudam os leitores a distinguirem a veracidade das notícias que são veiculadas no mundo político como Verdadeira, Imprecisa, Exagerada, Insustentável, Contraditória, Distorcida ou Falsa, eu classifico a notícia que escolhi como Insustentável, pois não pode ser refutada nem confirmada, não há qualquer outra informação atual que a sustente.

A reportagem do Jornal Estado de Minas, no classificado Internacional, traz a informação de que o governo federal tornará permanente o auxílio emergencial substituindo o Bolsa Família, “Proposto para ser temporário, o benefício deve passar por uma reformulação para virar permanente e substituir o Bolsa Família, depois de ter ajudado a alavancar a popularidade do presidente, que antes era crítico da transferência de renda.

“‘O Bolsa Família nada mais é do que um projeto para tirar dinheiro de quem produz e dá-lo a quem se acomoda, para que use seu título de eleitor e mantenha quem está no poder’, disse Bolsonaro em 2011, quando era deputado federal.”, porém nenhuma outra fonte de informação cita essa notícia.

Nas minhas pesquisas encontrei uma reportagem de meses atrás, mais precisamente do dia doze de maio de dois mil e vinte, no Jornal O Tempo, onde já dizia que o governo federal descartava a manutenção do beneficio do auxilio emergencial, “Segundo a nota, neste momento, o governo está preocupado em preservar vidas e a atividade econômica. Com medidas extraordinárias, foi possível socorrer os mais vulneráveis que perderam seu sustento. Essa crise trouxe, entretanto, uma oportunidade para avaliar a efetividade dos programas de transferência de renda e desenhar propostas de melhorias. Projetos para a reativação da economia estão em estudo e serão divulgados no momento oportuno, finalizou o ministério.

Ontem, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, disse que o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) poderá ser mantido após o fim da pandemia.

Segundo Costa, o governo discute se o auxílio emergencial e outras medidas de socorro deverão durar os três meses inicialmente planejados ou se deverão ser desmontadas gradualmente, num processo de transição para um novo modelo econômico. Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra, disse, referindo-se à possibilidade de manutenção do benefício no segundo semestre deste ano”, pois o mesmo comprometeria as contas públicas, ultrapassando o teto dos gastos.

E encontrei outra reportagem no site Brasil de Fato, do dia vinte e quatro de agosto de dois mil e vinte, onde a oposição defende a permanência do auxilio emergencial para famílias de baixa renda. “Com o agravamento da crise socioeconômica e a expansão dos demais efeitos da pandemia e das políticas neoliberais no país, ganhou musculatura, nos últimos dias, o movimento pela criação de um auxílio permanente voltado à população de baixa renda.

Encampada especialmente pelo estrato mais progressista da política, a proposta conquista espaço entre atores externos ao campo, como é o caso do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Na semana passada, o parlamentar voltou a dizer – sem detalhar a proposta – que o Brasil precisa de um programa de renda básica. Já o ministro da Economia deve anunciar nesta terça-feira (25) a proposta da Renda Brasil, que deve substituir o Bolsa Família, unificando-o com outros programas sociais, como seguro-defeso, salário-família e abono salarial.

A gestão tem dito que trabalha para executar a medida a partir de janeiro de 2021, quando termina o prazo de vigência do auxilio emergencial. De acordo com a proposta, a ideia seria atender 21 milhões de famílias, com um benefício de R$ 300.”

O beneficio seria de R$ 300,00 e não de R$600,00.

 

Bibliografia:

  1. 17 de abril de 2021 - Responder

    Não acredito que estas receitas sejam eficazes. Se não, já teriam sido oficializadas pela ciência