É difícil de acreditar que em pleno século XX1 as pessoas usem de tanta crueldade para se promoverem ou até mesmo serem sarcásticas proliferando falsas notícias. O espanto surge pelo fato de termos em mãos uma excelente ferramenta chamada internet, que usada de maneira correta e produtiva, apresenta um imensurável conteúdo informativo que atende a todo tipo de publico e todas e quaisquer expectativas. Infelizmente as notícias falsas e principalmente as impactantes são as que ganham lugar de destaque na sociedade, seja através das redes sociais, auditivas,televisivas ou no bate papo da esquina. Isso nos remete a um alto índice de inconfiabilidade, uma vez que, diante de tantas notícias falsas se torna difícil saber em quem e no que acreditar. Vale ressaltar que a maioria das notícias que são repassadas, partem de pessoas que não tem esclarecimento ou conhecimento de conteúdos que propiciem um melhor entendimento sobre como diferenciar uma notícia falsa da verdadeira. O que pode causar sérios danos a alguém ou até uma sociedade inteira. Embora existam propagandas televisivas alertando sobre o cuidado que se deve ter antes de repassar uma notícia sem saber de sua veracidade, a maioria das pessoas dizem saber reconhecer as chamadas fake news. As notícias falsas costumam chegar de forma bombástica para causar impacto nas pessoas e provocar a curiosidade, o que facilita a sua proliferação. E em tempos como agora que estamos vivendo uma pandemia, tem sido divulgadas causa morte de fórum duvidoso, seja no intuído de aumentar as estatísticas ou de ganhar status ou publicidade. Redes sociais como o Twitter, Facebook, Instagran e Whatzapp, se tornaram propulsoras na divulgação de notícias de caráter duvidoso, pois essas são as redes mais utilizadas pelos internautas e sendo assim, a visualização e propagação se torna maior.A metodologia fact checting se baseia nas checagens dos fatos para conferir sua veracidade, confrontando histórias entre dados pesquisas e registros, ou seja, ele busca conferir se o fato é realmente verdadeiro ou se não passa de boatos. As informações corretas ajudam na tomada de decisão das pessoas. E um exemplo disso são as eleições, pois se o cidadão tem posse de notícias verdadeiras, ele pode tomar decisões que beneficie a si mesmo ou a sociedade e até a sua nação. Mas se ele obtiver notícias falsas, ele pode prejudicar, tanto a si como uma nação inteira. E boa parte das notícias publicadas em período eleitoral, são falsas, com o intuito de prejudicar e derrubar um candidato, partindo de adversários que se utilizam de inverdades para se promover. Daí a importância de procurar a verdadeira face da história, antes de sair por aí proliferando falsos conteúdos. Existem sites que fazem a checagem dos fatos antes de publicá-los, ou checam para que venham a ser publicados por terceiros. Fazendo uma sondagem sobre notícias impactantes que foram publicadas recentemente, me deparei com uma alarmante notícia falsa que chamava a atenção para o falecimento do jornalista e escritor Pedro Bial. De cara vi que se tratava de uma vergonhosa notícia falsa, mas como era justamente isso que eu estava procurando, abri a matéria para me certificar daquele absurdo que estava diante de meus olhos. E qual não foi a surpresa quando ouvi o relato do então locutor que se intitulava pelo nome de Wachington Lisboa, narrar que a notícia estava causando revoltas em fãs e admiradores do jornalista, após ter sido publicado no site “notícias da tv’’, que o jornalista havia sido morto por um publicitário, o que não passava de uma grande mentira. O que leva um ser humano a inventar uma notícia desse tipo? Sabemos que calúnias como essa pode arruinar a vida de uma pessoa, seja da própria vitima , de familiares e amigos ou admiradores que sofrem com tamanha crueldade. Há relatos de pessoas que cometeram o suicídio ou entraram em depressão após serem vitimas ou presenciarem o sofrimento de familiares, após terem sido alvos de calúnias ou boatos maliciosos.
Noticias da semana https://www.youtube.com/watch?v=ocn-rAmUYZE&t=3s Acesso em 26 de setembro de 2020.