Vacina da tríplice viral causa autismo.

VACINAS CAUSAM AUTISMO?
De acordo com o site da Fiocruz, a tese fundamenta que a vacina conhecida como
tríplice viral(que é contra a rubéola, caxumba e sarampo) provoca autismo iniciou-se há
décadas, após a publicação de um artigo de Andrew Wakefield, em 1998, no The
Lancet, onde ele defendia o vínculo hipotético entre a vacina e o autismo. Tal estudo,
provocou pânico e afetou as taxas de vacinação em todo mundo.
Esse estudo foi refutado em várias ocasiões; o próprio pesquisador precisou se retratar
com a revista, e ele chegou a perder sua licença de trabalho.
Porém, pode-se notar que este boato ainda se mantêm, em nível mundial,
principalmente por causa de publicações em redes sociais.
Foram necessários vários anos de debate para que essa teoria fosse desmontadas e
para que o elo entre autismo e vacinas fosse descartado pela comunidade científica.
Em 2004, o Instituto de Medicina dos EUA concluiu que não havia provas de que o
autismo tivesse relação com o timerosal.
A conclusão foi reforçada por análises na Califórnia, onde o timerosal foi tirado da
composição das vacinas no início dos anos 2000; e, no entanto, prevalência do autismo
aumentou por ali em 2007.
De acordo com o site “El País”, em 2018, o Brasil, que já havia recebido um certificado
da ONU pela eliminação do sarampo no país, teve um grande surto da doença.
Atualmente estão ressurgindo doenças que tinham sido erradicadas pelas vacinas,
sendo uma das causas do ressurgimento o movimento antivacinas, onde fez/faz com
que muitos acreditem que as vacinas causam doenças e transtornos como o autismo.
Sendo essa cresça mentirosa, segundo um estudo recente realizado na Dinamarca
com mais de 600 mil crianças. A pesquisa foi publicada no Annals of Internal Medicine.
Os especialistas do estudo dinamarquês, a fim de descobrir a verdade, avaliaram se
realmente, a vacina contra tríplice viral, aumentava o risco das crianças desenvolver
autismo. Foram estudadas as características das crianças, as acompanhando desde o
seu nascimento, que foi entre 1999 a 2010, até agosto de 2013
E não foi detectada nenhuma diferença entre as crianças vacinadas e as que não eram,
e não foi achado m nenhum risco adicional para padecer de TEA entre os vacinados.
Para Arango, a expectativa de vida melhorou com a descoberta de diversas vacinas, o
que reduziu também as taxas de mortalidade infantil, sendo assim, parar com a
vacinação pode acarretar sérias consequências.
De acordo com especialistas, o maior risco é que além das crianças desenvolverem
enfermidades sérias que são prevenidas pelas vacinas, ainda podem espalhar os
agentes causadores para outras crianças ou adultos que não estão vacinados.
Sobre as especulações e os temores por causa do mercúrio presente nessa vacina; de
fato a substância pode causar problemas neurológicos, mas em doses mais altas, e a
vacina tem uma dose mínima, e em que um mesmo frasco é utilizado para vacinar vários
pacientes.
Em relação às críticas à indústria farmacêutica, Moraes afirma que “uma parcela
importante das vacinas brasileiras é feita por laboratórios públicos, como o Butantan” e
que apesar dos interesses comerciais, acredita que a exigência de segurança para
vacinas seja maior do que para os medicamentos comuns
Atualmente, segundo a OMS, as vacinas salvam de 2 a 3 milhões de vidas por ano no
mundo.

 

Referências :
 https://www.google.com/amp/s/brasil.elpais.com/brasil/2019/03/
05/ciencia/1551783023_370147.html%3foutputType=amp
 https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/1585-vacinascausam-autismo-veja-os-resultados-do-mais-amplo-estudo-sobre-otema
 https://www.google.com/amp/s/www.bbc.com/portuguese/geral40663622.amp
 https://www.google.com/amp/s/www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/
03/05/maior-estudo-ja-feito-sobre-assunto-conclui-que-vacina-nao-causaautismo.amp.htm