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Google comemora Ano Novo Chinês e Ramadã, mas ignora a Páscoa
No último domingo, dia 04 de abril, domingo de Páscoa, muitos usuários do Google perceberam que essa data comemorativa cristã não estava sendo retratada na capa da gigante de pesquisas. Chamados de “doodles”, as animações que a gigante tecnológica sempre exibe em sua capa para comemorar datas, aniversários de personalidades e eventos importantes, dessa vez realmente não foram utilizados em nenhuma das suas plataformas no dia mais importante para os cristãos de todo o mundo.
Ignorada pela gigante tecnológica, a data passou sem qualquer menção a festividade cristã, o que obviamente despertou bastante insatisfação de muitos usuários pelo mundo afora, sobretudo no Brasil, onde a grande maioria da população é assumidamente cristã. Alguns usuários foram até mais além, utilizando as redes sociais para justificar o porquê de a gigante ter ignorado a Páscoa. Em muitas publicações, afirmações difamando o Google sobre o fato, serviram para fomentar teorias conspiratórias de que a gigante persegue os cristãos e tem uma atuação anticristã.
Mas não é à toa que tenha provocado tantos protestos, uma vez que outras datas religiosas, como o Ramadã islâmico e o feriado chinês do Ano Novo, segundo a fonte da notícia, foram lembradas e representadas pela gigante tecnológica em seu layout de buscas.
Para comprovar esse acontecimento do dia 04 de abril, a fonte traz relatos de alguns usuários que postaram em suas redes sociais prints da capa do Google sem qualquer alusão à Páscoa cristã na mesma. Além disso, complementa a notícia ao divulgar que mais usuários também relataram o esquecimento da celebração por outras gigantes tecnológicas, como Facebook e o Instagram.
Contudo, não houve relatos de que, em anos anteriores, essas gigantes tenham ignorado as festividades da Páscoa cristã. O coelhinho da Páscoa e os ovos de chocolate sempre ilustravam as capas do Google nos domingos de Páscoa, mas nada dessa vez; então qual seria o motivo da falta de alusão a essa data comemorativa tão importante para os cristãos?
Até o momento, não há informações que ajudem a explicar esse fato, apenas suposições e teorias dos usuários. As gigantes tecnológicas preferiram também ignorar a repercussão do ocorrido, contribuindo ainda mais para avolumar as insatisfações e discursos daqueles que as consideram anticristãs.
Mais recentemente, muitos internautas que utilizam as redes sociais para divulgação de conteúdos religiosos e/ou de apoio aos valores cristãos e da família, vem relatando um certo aumento da censura por parte de gigantes, como o Facebook e seus aplicativos, os quais, como já se sabe, monitoram 24 horas os seus usuários, postagens, etc… decidindo o que deve ser permitido ou bloqueado. O problema, segundo eles, é que esse mesmo rigor caracterizado de violação das regras, é mais brando para outros tipos de usuários, sobretudo aqueles que difundem valores anticristãos. Então, diante disto, será que as grandes companhias tecnológicas são de fato imparciais ou isso tudo é mera fake news tentando apelar para as emoções e crenças das pessoas?