A matéria escolhida por mim foi publicada hoje pelo site G1(https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2021/04/13/rio-tem-mais-mortes-do-que-nascimentos-pelo-6-mes-seguido-segundo-dados-do-portal-da-transparencia-do-registro-civil.ghtml). Baseada nas pesquisas posteriores a leitura da matéria julgo a notícia como “imprecisa”, principalmente ao ler na matéria a contribuição do economista Sérgio Besserman que acredita haver defasagem nos números, devido a exigência de pressa no registro de óbito e não haver a mesma exigência no registro de nascimento. A Lei Nº 7088 DE 22/10/2015 em seu Art. 2º Fica determinada a instalação de unidades interligadas de registro civil de pessoas naturais e de postos de atendimento de identificação civil nos estabelecimentos de saúde públicos e nos conveniados com o SUS, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, que realizem, no mínimo, 100 (cem) partos ao mês. (https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=305115) o que diminui consideravelmente o número de crianças registradas com atraso no Estado do Rio. O portal da Transparecia de Registro Civil (https://transparencia.registrocivil.org.br/registros), atualizado hoje conta com um número de 51.613 registros de nascimentos emitidos desde 1º de janeiro em todo o Estado contra 50.758 óbitos. A diferença pode parecer pequena mas já é o suficiente para classificar como imprecisa a notícia já que nos últimos dias o que vemos veiculados nos noticiários é um número de mortos assustador e no entanto os registros apontam que em contrapartida também é relativo o número de indivíduos que nascem no estado.
Rio tem mais mortes do que nascimentos pelo 6º mês seguido, segundo dados do Portal da Transparência do Registro Civil
