Concordamos que sempre se ouve algumas histórias ou se lê algumas notícias voltadas para o universo feminino que chama bastante atenção, ainda mais quando a notícia tem relação com beleza, saúde ou bem estar.
A notícia sobre o desodorante começou a se espalhar a partir da associação de que uma grande parte dos canceres de mama ocorrem próximos a axila, onde é usado o desodorante. Apesar do produto poder causar alergias e infecções nessa região do corpo, alguns estudos no momento demonstram que o alumínio contido nesses desodorantes fica depositado no tecido mamário, mas também existem evidências de que os ativos presentes em formulações de antitranspirantes ou desodorantes não são os responsáveis pelo surgimento do câncer de mama.
Os desodorantes antitranspirantes, podem fechar cerca de 50% das glândulas sudoríparas, e ainda reduz a formação do mau cheiro e a transpiração.
Foi somente no século XIX que tivemos o aparecimento do primeiro desodorante da história (imaginemos como foi relação dos índios com os europeus depois de longas viagens marítimas, sem o socorro do desodorante na época, até porque quem tinha o costume de banho diário eram os índios) . “No ano de 1888, o desodorante norte-americano “Mum” (mamãe, em português) misturava um tipo de cera de óxido de zinco que tinha uma limitada ação antimicróbica. Alguns anos mais tarde, em 1903, o “EverDry” (“sempre seco”) foi o primeiro desodorante de solução aquosa que conseguia inibir a transpiração do corpo.”
Já nessa fórmula, tínhamos a presença dos sais de alumínio que até hoje configuram a maioria dos desodorantes. Hoje em dia, temos alguns tipos e marcas de desodorante que prometem atender o perfil específico de seus consumidores. Paralelamente, outros tipos de desodorante prometem amenizar as agressões que a utilização do próprio desodorante possa provocar.
Após a publicação de um estudo suíço em setembro de 2016 no International Journal of Cancer que estabeleceu uma ligação em camundongos entre câncer de mama e sais de alumínio, a controvérsia sobre desodorantes e seus componentes, mais precisamente, acerca de sais de alumínio em sua formulação reacendeu novamente esta polêmica.
“Mulheres que usam regularmente desodorantes com sais de alumínio podem apresentar maiores riscos de desenvolver o . É o que mostra um novo estudo realizado pela Universidade de Genebra, na Suíça, e publicado pelo “International Journal of Cancer”.
No entanto, nenhum estudo sobre o processo de saúde e doença realizado em seres humanos conseguiu estabelecer uma relação direta entre os sais de alumínio e o risco de câncer de mama. Hoje encontramos apenas dois estudos com alto nível de evidência científica analisaram as consequências da aplicação regular de antitranspirantes, não havendo comprovação que o seu uso tenha influência no aumento do risco de se desenvolver uma proliferação desordenada de células no nosso organismo.
Sendo assim, é preciso que cada pessoa sinta o que é melhor para si, o que faz bem para ela. É preciso sim ter cautela e cuidado quando o assunto é saúde, mas também é precisa analisar tudo com cuidado.
https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/os-primeiros-desodorantes.htm