O fluxo de informações adquiridas no cotidiano por meio das redes sociais é muito significativo e chega numa velocidade extrema a qual alguns usuários sempre se deparam com o seguinte questionamento: “Tal notícia é falsa ou verdadeira?” Diante dessa incógnita, torna-se necessária a busca pela verdade, pois a propagação de uma informação falsa pode ocasionar transtornos irreparáveis, já uma informação verdadeira eleva o nível de conhecimento de determinado assunto.
Indubitavelmente, o meio informacional trouxe grandes benefícios aos usuários. Dentre esses, o conhecimento, a praticidade, a diminuição das distâncias e a quantidade de informações e compartilhamentos que a cada dia ganham proporcionalidades de real grandeza. Dentre esses benefícios, chama-se atenção para o fluxo de informações que são compartilhadas nas redes sociais que grande parte dessas se associam com uma expressão muito interessante e utilizada na atualidade: “Fakes News” que significa notícias falsas. Nesse contexto, o simples fato de existir a possibilidade da circulação de um fato falso é necessário dar atenção devida, ficar alerta e buscar bases concretas que possibilitem dar veracidade da notícia publicada, pois a disseminação de informações falsas e tendenciosas podem prejudicar uma pessoa, grupo ou até mesmo instituições. Um bom exemplo divulgado no passado pelas redes sociais foi o caso de uma jovem que supostamente raptava crianças para fazer bruxaria. A população local fez justiça com as próprias mãos agredindo essa jovem até a morte. Depois do ocorrido, o fato foi apurado e constatado que ela não era autora desses sequestros. Tal fato, assemelha-se ao tempo da idade média onde muitas pessoas eram sacrificadas pelo simples fato da divulgação de uma informação falsa em que a falta de conhecimento levava a atrocidades.
Paralelamente a essas questões de divulgações de fatos falsos e tendenciosos, um ponto interessante digno de atenção seria a forma de como combater os altos índices de informações falsas e tendenciosas. Recentemente, foi divulgado pelo site de um jornal renomado algumas dicas dadas por especialistas para detectar a procedência de uma notícia e questões que, se não provam que a informação é falsa, pelo menos ajudam a desconfiar. Dentre essas dicas, algumas tornam-se interessantes ou, pelo menos, direciona um caminho apropriado para a verificação do fato em lide. São elas: Você conhece o site da notícia? Dá pra saber de quando é a notícia? A notícia é assinada? Por quem? Você consegue identificar a fonte das informações? A notícia é “bombástica”? Essas e outras questões podem levar o usuário a se aproximar da verdade e poder divulgá-la com toda segurança.
Portanto, compreende-se que diante do fluxo de informações recebidas com certa frequência há a necessidade de verificar a autenticidade e a veracidade daquele fato em questão. Usar a expressão como por exemplo: “Eu penso, logo compartilho” pode ser um grande erro em repassar uma notícia de forma instantânea com o intuito de ajudar na divulgação da informação, principalmente se a notícia apresentar de forma distorcida favorecendo quem está por trás dessas publicações falsas.