Nota-se que se trata de um site responsável e que fez a matéria baseada em pesquisas realizadas, inclusive citando a fonte do estudo, foi fora publicado como Nota Técnica Número 7, volume 1, do DEA/ Ufam, no último dia 10 de junho. O conteúdo do estudo apontou que os amazonenses consumiram diversos remédios caseiros oriundos de alimentos e plantas medicinais para prevenir ou tratar a covid-19.
É de conhecimento geral que os amazonenses consomem muitos remédios fitoterápicos, chá e beberagens, garrafadas e outros produzidos de plantas e até mesmo de material animal. A questão que levanto sobre a matéria a possibilidade do uso desses dados para fomentar o comércio desses remédios caseiros, tendo como premissa que se pode curar a COVID-19 a qual é uma doença nova e requer muito investimento em pesquisas.
Uma situação é o site informar que o consumo desses fitoterápicos aumentaram muito na pandemia, que a população, já acostumada a usar essas beberagens estão fazendo uso para prevenção e cura da COVID, mas não citar nenhum alerta, não colocar a fala de nenhum cientista que está no combate da COVID-19 para esclarecer que é perigoso a automedicação e que esses fitoterápicos não eficácia comprada é o “X” da questão. O uso do estudo do DEA/ Ufam serviu apenas para ilustrar a matéria como autentica, mas o intuito, a meu ver, contraditório é a tentativa de justificar investimentos no setor que eles trabalham, sem a responsabilidade de alertar aos próprios amazonenses do perigo real.