Realizei uma pesquisa sobre VACINAS, tema que vem gerando muitas especulações e discussões na internet. Pesquisei especificamente sobre o tema “O alumínio presente em vacinas causa autismo?”, pois nas redes sociais se formou um grande alvoroço por conta de uma postagem afirmando que as vacinas para combater o sarampo, a caxumba e a rubéola estavam causando autismo nas crianças. Essa postagem gerou diversos compartilhamentos e obteve grande repercussão negativa referente a vacinação.
Ao iniciar a pesquisa encontrei em um site um artigo publicado em 1998, por uma revista científica conceituada, onde um médico afirmava ter encontrado uma ligação entre o mercúrio utilizado na vacina Tríplice viral e o autismo. Porém, mais tarde foi comprovado que a pesquisa realizada pelo médico era falsa e o autor foi indiciado criminalmente, além de perder seu CRM.
O problema é que após essa matéria várias outras teorias surgiram com relação a essas e outras vacinas. Muitos cientistas começaram a levantar hipóteses e consequências que tomar as vacinas trariam. Porém, houveram outros renomados médicos e cientistas que se opuseram a essas teorias, como é o caso do Dr. Dráuzio Varella que foi um dos profissionais que se manifestou sobre o assunto em sua coluna da Folha de São Paulo do dia 29 de maio de 2017 “Os argumentos para justificar suas crenças (dos adeptos aos movimentos antivacinas) contradizem as evidências científicas mais elementares (…)”.
As especulações sobre as vacinas vem crescendo cada vez mais e gerando diversos debates por grupos a favores e grupos contra a imunização. Os grupos que são contra, relatam que as vacinas podem ter efeitos colaterais e muito prejudiciais à saúde, quando não fatais. Já os grupos que são a favor defendem que a imunização erradica diversas doenças, além de manter outras em controle. Esses debates vem tendo enorme repercussão nas redes sociais, principalmente no facebook, no instagram e no twiter.
Após a finalização da pesquisa pude constatar que a notícia sobre o alumínio presente em vacinas causar autismo, é FALSA. Os compartilhamentos e as postagens não tem nenhuma base científica e giram em torno de especulações e posicionamentos pessoais. É preciso ter muito cuidado com o que se posta e compartilha, pois casos falsos como estes podem gerar inúmeras mortes de pessoas inocentes por falta de informações verídicas.