No dia de 19 de setembro de 2021, os canais digitais de sites de notícias traziam a seguinte manchete:” Vulcão nas Ilhas Canárias poderia provocar tsunami no Brasil” e a cada dia mais especulações se faziam a respeito.
Esse vulcão ativo está situado na ilha de La Palma, arquipélago das Canárias, com 1949 metros de altitude, na Espanha. A imagem das explosões, a nuvem de fumaça e os rios de lava estão destruindo casas e correndo em direção ao mar, podendo chegar até a costa do Brasil.
Enquanto, alguns especialistas dizem que o risco é baixo, outros afirmam quase nulo a possibilidade de isso acontecer. O nosso País, que tanto sofre com desastres naturais, de um lado as curtas chuvas, porém poderosas do verão, a falta de chuva, que gera tempo seco, e propenso a queimadas. Será que estamos preparados para tal fenômeno advento da natureza? A pergunta que não quer calar!
Estudiosos da área afirmam que para que fossemos atingidos, seria necessária uma atividade vulcânica que fosse capaz de derrubar uma parte da Ilha. E só assim causaria um deslizamento imenso na costa marítima o que poderia causar um enorme impacto para nós, um maremoto com sismicidade elevada poderia até ocasionar a formação de um tsunami, entretanto, os reflexos seriam sentidos mais efetivamente na costa africana. O desabamento de parte da ilha não parece ser requisito para que houvesse consequências para nós.
Precisamos considerar que toda a região está sendo monitorada, bem como a do Atlântico, que até o momento não emitiu nenhum alerta. Segundo o sismólogo. “A probabilidade é muito pequena, até porque, para emitir um alerta de tsunami, é preciso saber qual foi terremoto, que tipo de fenômeno provocou o tsunami, para poder calcular com esse tsunami vai se propagar e, tão importante quanto isso, é saber como essas ondas, de um eventual tsunami, vão chegar às costas dos países.
Então, caso sejamos impactados por essa raríssima possiblidade, estaríamos preparados? Esse deve ser um momento de reflexão e mudanças, é preciso que acompanhemos não somente nossa fauna e flora, mas também os impactos que a terra sofre com a ação do homem e da própria natureza. É necessário investimentos em: estudos, pesquisas, tecnologia, pessoal cada vez mais hábil para mapear situações de risco, e treinar pessoas para lidar com a criticidade de cada uma dessas situações.
Se tivermos que evacuar uma área, qual plano de contingência usaremos? Quais materiais podem ser usados no combate ou na intervenção territorial?
Tudo acontece para um fim, nesse caso, se não for para nos atingir, que seja para nos fortalecer. Em meios capazes de nos tornarmos preparados para qualquer imprevisto. Não sabemos lhe dar com aquilo que sai fora do planejamento, se isso, nos submergir, afundaremos… Enquanto, é mera especulação, com base em probabilidades mínimas apoiadas por cenários muito específicos extraídos de simulações, vale o alerta, vale estar preparado!