Recebi em um grupo de Whatsapp um vídeo que disseminava uma informação a respeito da vacina da Pfizer no qual estaria causando doença autoimune, após ver esse vídeo fui fazer as pesquisas conforme aprendi na hora de fazer uma checagem fatos pude perceber e seguir alguns passos que alguns sites e o manual do fact-checking pedem para ser feito, cumpri essa etapa e cheguei a uma fonte confiável de dizia: “É falso um vídeo viral publicado no Kwai que estabelece relação de causa e consequência entre vacinas de RNA mensageiro e doenças autoimunes – quando o sistema imunológico produz anticorpos contra componentes saudáveis do organismo. O vídeo também cita, de forma enganosa, que a enfermeira norte-americana Tiffany Dover morreu após receber a dose da Pfizer contra a covid-19.”
quando fui em sites de pesquisa para fazer a pesquisa me deparei com diversas informações que desmentiam tal vídeo.
Nos últimos tempos com o advento da Pandemia, um mar de notícias falsas, suposições ou meias verdades chegaram junto com o COVID-19, infelizmente as notícias maliciosas e as verdades distorcidas sempre estiveram presentes no nosso dia a dia, ainda mais com a internet que acelera cada vez mais a velocidade das notícias que chegam ao nosso conhecimento.
A internet nos trouxe vantagens, facilidades, inclusão social, diminuiu distâncias, melhorando a vida de muitas pessoas, mas também trouxeram coisas ruins, como o anonimato e a ilegalidade, a falta de privacidade que é trazida através de roubos de informação, golpes, furtos e também uma peculiaridade que é a superficialidade de informações e informações falsas ou duvidosas.
O que tem acontecido com frequência, pessoas postando notícias falsas, e muitas outras compartilhando e fazendo viralizar notícias que não condizem com a realidade, e o mais interessante é que as notícias que são maliciosas ou notícias falsas são mais compartilhadas pelas pessoas, pela reação e sentimentos que as pessoas têm ao ver alguma notícia que choca, fazendo com que as pessoas sentam medo, tristeza, notícias que deixam as pessoas preocupadas e geralmente essas são as notícias falsas, sendo o lado desonesto, da internet e das redes sociais. Com esse tipo de acontecimento boa parte da mídia e de instituições sérias dedicam espaço e tempo para desmentir e desautorizar essas falsas notícias, tentando reconstruir verdades irresponsavelmente colocadas nas redes, o que nos mostra o lado importante do fact-checking, onde as pessoas e jornalistas irão vão fazer pesquisas, ligar os pontos importantes das notícias, e desmentir ou retificar aquelas notícias.
Alguns sites são especializados em desmentir ou conferir algumas notícias, essas notícias são escolhidas e selecionadas sendo uma informação que tenha relevância, sendo porque tem alto engajamento nas redes sociais ocorre a consulta de quem divulgou a informação para ser checado a veracidade dos fatos, sendo confirmada a origem da desinformação, é procurado por fontes de origem confiável, para ser conferido se a mensagem é aquilo que diz, e se houver necessidade, é consultado fontes oficiais, confirmando ou refutando a informação, se ainda não for suficiente, é consultado fontes alternativas, que possam subsidiar ou contrariar dados oficiais. Registram de modo acessível no texto e é classificada a declarada como algumas categorias como: verdadeiro, impreciso, exagerado, contraditório, insustentável, distorcido ou falso. Esses sites são de extrema importância para a população, e mesmo assim muitas pessoas não sabem ou não há divulgação dos mesmos, todavia, as pessoas também precisam saber sobre os diversos meios de checar as informações que chegam a todo momento, principalmente em redes sociais e olhar sempre em sites e instituições de confiança, não compartilhando qualquer tipo de notícias sem ser checados, pois além de precisarmos nos preocupar com a doença, precisamos também nos preocupar com as notícias falsas que circulam na rede.
Vacinas de RNA mensageiro não geram doenças autoimunes (uol.com.br)
Vacinas de RNA mensageiro não geram doenças autoimunes | Rádio BandNews FM
How we can protect truth in the age of misinformation Sinan Aral;