O nome Reglus foi escolhido como uma homenagem ao grande educador e filósofo brasileiro Paulo Reglus Neves Freire em um contradiscurso à onda conservadora que busca censurar as vozes dos professores e alunos e que agora pretende desmoralizar a pedagogia de Paulo Freire.
“Se o que Freire desejava era ensinar aos oprimidos e excluídos os caminhos para a emancipação, para o pensamento crítico e consequente libertação frente a possíveis injustiças sociais, parte de uma classe dominante da sociedade capitalista preferiu, então, torna-lo um inimigo do país. Entender os motivos que levam à criação deste tipo de engodo e saber distinguir a diferença entre opinião e informação, verdade e mentira, notícia falsa ou verdadeira acaba sendo uma habilidade crucial para que indivíduos saibam se posicionar frente à própria realidade. Freire mesmo sugeria que nos colocássemos frente às situações do mundo munidos de algumas perguntas: Por quê? A favor de quê? Para quem? A favor de quem? Contra o quê? Contra quem servem estas mentiras que estão sendo criadas e reproduzidas?” (LEITE, 2019, p. 14)
A alfabetização, para Freire, não era apenas um processo técnico de aprendizagem da linguagem escrita. A problematização do cotidiano e das relações de poder que se estabelecem nele tem peso fundamental, pois a “leitura de mundo precede a leitura da palavra”. Tal argumentação apresenta uma das contribuições elementares de sua pedagogia que o levou ao posto de patrono da educação brasileira.
Desse modo, nos inspiramos nele para atuarmos nessa nova perspectiva de letramento midiático desses docentes pelo ciberespaço.