A verdade dos fatos na era da Pós-verdade: Fact-cheking

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A verdade dos fatos na era da pós-verdade: fact-checking

Esta informação foi caracterizada como verdadeira após a checagem dos fatos. Pois foi baseada em mais de uma fonte de informação e em outros pontos que subdisiaram a história.

Grande parte da cultura de checagem de fatos surgiu após a campanha presidenciável de 2008 na América do norte, o sucesso deste projeto lá trouxe o fact-checking para o Brasil. Então percebemos que a história se repete numa tentativa de controle e manipulação popular onde o principal é o poder. Claro que vemos os fake news fora do meio político, mas a maioria esmagadora é por uma busca de poder e controle social.

Então nós, enquanto pessoas conscientes de nosso de nosso papel social e de sermos uma caminho para que notícias falsas se disseminem mais rapidamente e alcance mais pessoas temos a responsabilidade na checagem das informações que recebemos. Neste novo papel do usuário da internet que deve fazer o trabalho similar ao de um jornalista, investigando dados em variadas fontes. Porque do mesmo modo que a internet possibilita o acesso desenfreado a informações nem sempre verdadeiras, ela também permite a checagem dos dados. Encontramos na rede blogs de checagens de dados, que são os chamados fact-checking. Segundo o site Duke Reporteres Lab, da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, há 95 fact-checking principais no mundo hoje. Alguns deles no Brasil: Preto no branco, do jornal O Globo, Lupa e o Truco!, da agência de notícias Agência Pública.

Estes blogs funcionam como “termômetros” para medir a verdade. A maioria destes blogs avaliam as notícias com um sistema interativo de símbolos como é o caso PolitiFact que utiliza balanças onde classifica as informações como: verdadeira, quase verdadeira, metade verdadeira, quase falsa, falsa e calças em chamas. De modo geral estas páginas percorrem um caminho de checagens que nós também podemos percorrer que é: checar em diversas fontes partindo da original, verificar dados e informações em sites abertos ou em bancos de dados pagos, averiguar se a informação bate com a análise de especialistas com diferentes pontos de vista e pesquisar em livros também para validar ou não esta informação de acordo com os dados alcançados.

No mundo e no  Brasil, com os fact-checking como Preto no branco, Aos fatos, Boatos.org, Projeto comprova, Trucos e Lupa não são uma fonte sempre certa sobre a verdade dos dados e fatos, mas sim uma fonte que mostra ao leitor que ele deve ser investigativo no caminho para descobrir mentiras e valorizar a verdade. A principal proposta destas páginas consiste em averiguar informações e declarações públicas com base em fatos e dados reais, de forma que todos tenham acesso aos conteúdos. De certa forma a maioria do que é averiguado ainda está relacionado a questões políticas partidárias e discursos políticos, de modo a tornar cada vez mais custoso para o político mentir, pois se for descoberto será prejudicado em sua popularidade e ação na sociedade. Não que estas checagens os impeça de mentir.

Ainda há muito que se estudar e pesquisar relacionado aos fact-checking, porém já é um grande avanço eles estarem presentes em nosso país ajudando a contribuir para que informações verdadeiras estejam presente e disponível para todos.

FONTES

  1. CLAVERY, Elisa Cristina Sá Fortes. Fact-checking: Jornalismo de checagem da política midializada. Monografia submetida à Banca de Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Orientadora: Profa. Dra. Cristina Rego-Monteiro da Luz. Rio de Janeiro, 2015.
  2. 10+ da comunicação: Fact-checking no Brasil. Portal IMPRENSA. Acessado em 25 out 2020. Disponível em: https://portalimprensa.com.br/imprensa+educa/conteudo/82115/10++da+comunicacao+fact+checking+no+brasil
  3. Pesquisa Brasileira de Mídia 2015. Hábitos de consumo de Mídia pela população brasileira. Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, 2014. Disponível em: http://www.secom.gov.br/atuacao/pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pesquisa-brasileira-de-midia-pbm-2015.pdf

Acessado em 25 out 2020.

  1. Mulher sem máscara é jogada para fora do ônibus ao cuspir no rosto de homem. Uol internacional. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2020/10/23/mulher-sem-mascara-e-jogada-para-fora-do-onibus-ao-cuspir-no-rosto-de-homem.htm?cmpid=copiaecola. Acessado em: 25 out 2020.