Em termos de conhecimento, a Lei Rouanet foi promulgada em 1991, sua função é fomentar a cultura. Uma das formas de financiamento, o mecenato, disponibiliza recursos para serem investidos em atividades culturais, tais quais, exposições, festivais musicais, produções musicais, filmes, peças teatrais, livros, e por conta disso, alguns artistas foram acusados de usarem indevidamente esse recurso, como é o caso do ator Fábio Porchat tem seu nome envolvido em uma notícia que viralizou no facebook. A notícia advinda do twitter, diz que o humorista estaria sendo investigado pela polícia federal na Operação Boca Livre, por ter sido contratado pelo escritório de Demarest e Almeida para uma festa com dinheiro de fraude da Lei Rouanet. O site staff@blastingnews.com noticiou. E por ser tratar de um escândalo, a notícia viralizou com muitos compartilhamentos feitos por pessoas que não se responsabilizam pelo que postam, se é verdade ou se acabam disseminando mentiras, o que pode gerar conseqüências catastróficas. O que poderia ser evitado apenas fazendo uso da prática de checagem, para se constatar a veracidade ou não nessa informação antes de compartilhar. Esta prática em si não é difícil, basta fazer pesquisas em sites confiáveis, assim como foi possível verificar através do G1, https://g1.globo.com/fato-ou-fake, e verificar que o que foi compartilhado nas redes sociais como uma notícia verdadeira, não passou de uma fake news, pois de acordo com o portal de notícias G1, o ator não poderia ter lançado mão desse dinheiro referente à Lei Rouanet, pois o mesmo não tem acesso a arrecadação dos recursos para o filme. Ainda, de acordo com o portal, os valores arrecadados, foram através da Lei do Audiovisual, que é a lei brasileira de investimentos na produção e produção conjunta de filmes e obras audiovisuais, bem como na infraestrutura de produção e exibição, e não pela Rouanet, como tem se espalhado pelas redes sociais. Em se tratando aos recursos usados para a produção dos dois filmes da franquia “Meu passado me condena”, a produtora Mariza Leão afirma possuir o documento constando a prestação de contas dos filmes entre os anos de 2014 e 2015.
Ainda de acordo com o portal de notícias G1, a informação que circula nas mídias sociais afirmando que Porchat havia recebido R$ 5 milhões da Lei Rouanet para a produção dos filmes sem qualquer prestação de contas, é mentirosa, até porquê, com o recurso sendo liberado através da Lei Audiovisual, não há investimento vindo diretamente do governo. Desta maneira, que esse recurso provém de empresas privadas, e esses valores investidos teriam sido deduzidos depois de seu imposto de renda. Sobre a prestação de contas, consta no site do portal de Consultas de Projetos Audiovisuais a Ancine, http://sad.ancine.gov.br/projetosaudiovisuais/ConsultaProjetosAudiovisuais.do?method=detalharProjeto&numSalic=120366, o relatório final com as devidas informações pertinentes a captação de valores usados como investimentos para os filmes.