É Possível Cometer Erros na Introdução Alimentar

Diante do texto base encontrado no Facebook, apresentarei meus argumentos, no qual diante das pesquisas posteriores pude constatar que eram verdadeiras as informações ali contida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) dispõe de um Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos, que dispõe de alguns pontos que argumentarei nesse texto.
Até os 6 meses de vida, o bebê deve se alimentar somente de leite materno (preferível) ou fórmula, não necessitando de nada apenas isso. Aos completar os 6 meses e ter os sinais de prontidão que são: interessar pelo que os cuidadores comem, sustentar a cabeça e tronco e sentar sem apoio ou com o mínimo possível, segurar objetos com as próprias mãos, reduziu ou extinguiu o reflexo de protrusão e por fim, fazer os movimentos com a língua e a boca, mostrando que está pronto para a mastigação; o bebê necessita começar a introdução alimentar.
Essa idade de 6 meses, é por conta do sistema digestivo que ainda não está maduro para receber o alimento, fazendo com que possa digerir os alimentos. A amamentação é a principal fonte de alimento do bebê até 1 ano de idade, então não adianta ouvir os palpites de pessoas que são contra a amamentação, falando que a criança não está comendo por que não sai do peito. Até os 2 anos é recomendado que a criança continue sendo amamentada por leite materno e depois disso enquanto a mãe e a criança quiserem.
O momento de introdução alimentar é para introduzir ao bebê os alimentos, e não esperar que ele coma, logo este que era somente alimentado por leite, agora terá que aprender que outros alimentos saciam a sua fome. O principal para a introdução alimentar é que o bebê conheça os alimentos de verdade, que são frutas, verduras, legumes, leguminosas, carnes, grãos, entre outros, que são saudáveis.
Então é preciso ofertar esses alimentos respeitando cada fase e evoluindo em textura e sabor, para que esse bebê possa evoluir sua mastigação e com isso colaborar com a fala, não é mais recomendado de fato passar na peneira nem no liquidificador, por conta de acabar com as fibras do alimento, além do alimentado não se variar sempre estar em forma pastosa.
A introdução alimentar deve ser feita de forma respeitosa para o bebê, para que este venha ter um bom relacionamento com os alimentos. Os cuidadores precisam estar cientes dos benefícios de se respeitar o tempo correto e a forma correta para se fazer, para que o bebê não venha a ser uma criança seletiva no futuro. Por isso, respeite a quantidade que o bebê quer comer, é mais importante a qualidade do que você está ofertando (não oferecer ultraprocessados: biscoitos, iogurtes, doces, embutidos).
Dessa forma o bebê terá um desenvolvimento com a alimentação de forma progressiva, além de um bom relacionamento com a comida e uma saúde satisfatória. É importante que os cuidadores estejam sempre munidos de informação da OMS, para que possam averiguar sobre as informações passadas pelo pediatra ou nutricionista do bebê, sempre argumentando se alguma instrução for diferente do que é recomendado pela OMS. Não caia naquela: “eu dei e não morreu”, não estamos criando sobreviventes e sim seres humanos, então siga as orientações de órgãos competentes com informações para um introdução alimentar correta.

Informação do Facebook no link:
• https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=pfbid02jZVA4WjtfWv8HSSp7G3mauxWuYo5nCFsAvVPskMHg7tKPHSbGnpMWTFY1i7sTMExl&id=100000314113584

Material de apoio para os argumentos:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_criancas_menores_2anos.pdf;
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/10_passos.pdf
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/pais-e-filhos/introducao-alimentar-quando-e-como-oferecer-novos-alimentos-ao-bebe-