Brasil tem mais curados do que infectados na pandemia da covid-19

Coronavírus: Brasil tem mais curados do que infectados

Com o avanço do covid-19 no mundo, é de se esperar que tenhamos ótimas notícias, com tudo, as fakes News ainda circula, mesmo em um momento tão complicado devido a pandemia. Uma dessas notícias é que existe mais curados do que infectados no Brasil da covid-19, sendo analisada essa questão, fica um pouco obvio que os números estão errados, pois, se houvesse mais curados, não estaríamos entre os 10 países mais infectados com o Coronavírus. O primeiro caso da pandemia pelo novo coronavírus, SARS-CoV2, foi identificado em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro do último ano. Desde então, os casos começaram a se espalhar rapidamente pelo mundo: primeiro pelo continente asiático, e depois por outros países. Em fevereiro, a transmissão da Covid-19, nome dado à doença causada pelo SARS-CoV2, no Irã e na Itália chamaram a atenção pelo crescimento rápido de novos casos e mortes, fazendo com que o Ministério da Saúde alterasse a definição de caso suspeito para incluir pacientes que estiveram em outros países. No mesmo dia, o primeiro caso do Brasil foi identificado, em São Paulo. Em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o surto da doença como pandemia. Poucos dias depois, foi confirmada a primeira morte no Brasil, em São Paulo. No mesmo dia, dois pacientes que haviam testado positivo para coronavírus, do Rio de Janeiro. São Paulo é o estado mais atingido pela pandemia do novo coronavírus. No dia 15/04, eram 9.371 casos confirmados de covid-19 e 695 mortes. Mas em meio a este cenário preocupante, um dado mostra um certo alivio. Porém, o número de pacientes curados na capital paulista é superior ao de óbitos. Até a última segunda-feira, de acordo com levantamento da Prefeitura de São Paulo, 684 pessoas que precisaram ser internadas com covid-19 já tinham recebido alta. Por outro lado, 456 morreram, os números precisam ser relativizados, já que há 688 mortes suspeitas pela covid-19 que ainda aguardam o resultado de exames para a confirmação. Pelo menos 14.026 pessoas já se recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus no Brasil. O número oficial foi divulgado pela 1ª vez nesta 3ª feira (14.abr.2020) pelo secretário-executivo da Saúde, João Gabbardo. Um dos pacientes que se recuperaram da doença é Ermando Armelindo Piveta, de 99 anos. O veterano da 2ª Guerra Mundial deixou o Hospital das Forças Armadas de Brasília nesta 3ª feira, sob os aplausos da equipe médica que o tratou durante os 8 dias em que ele esteve internado. Até o início desta tarde, 25.262 pessoas haviam sido diagnosticadas com a covid-19 no Brasil, das quais 1.532 não resistiram e morreram. Outras 9.704 estão internadas ou aguardam exames para determinar se ainda estão com o patógeno no organismo ou não. No Maranhão, ultrapassou neste domingo (3) a marca de mil pessoas curadas da Covid-19, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). O estado também chegou a 4227 infectados em 110 municípios e 249 mortes por conta da doença.

A epidemia é dinâmica e o Brasil é um país “continental”. Diferentes cidades e estados podem apresentar fases distintas da epidemia. A primeira fase epidemiológica da COVID-19 é de “casos importados”, em que há poucas pessoas acometidas e todas regressaram de países onde há epidemia. A 2ª fase epidemiológica é de transmissão local, quando pessoas que não viajaram para o exterior ficam doentes, ou seja, há transmissão autóctone, mas ainda é possível identificar o paciente que transmitiu o vírus, geralmente parentes ou pessoas de convívio social próximo. E finalmente pode ocorrer a 3ª fase epidemiológica ou de transmissão comunitária, quando o número de casos aumenta exponencialmente e perdemos a capacidade de identificar a fonte ou pessoa transmissora. De acordo com o site do Ministério da Saúde, a situação do Brasil até o dia 30.04.2020 é: 85.380 diagnosticados com COVID-19, 5.901 óbitos (7%), 43.544 em acompanhamento (51%), 35.935 recuperados (42%), 1.539 óbitos em investigação.

Os dados do Ministério da Saúde apontam que o total de pessoas que se recuperaram da contaminação do coronavírus supera o número de pacientes internados ou que aguardam o resultado de seus exames. A taxa de curados oficial no país é muito superior à mundial, de 25%. Enquanto a taxa de recuperação se mantém acima da metade dos casos, o índice de letalidade encontra-se em 6,3% dos casos confirmados.

Pacientes recuperados de Covid-19 nos estados

Estados Nº de pacientes recuperados Data de divulgação
Acre 501 28/4
Alagoas 239 2/5
Amapá 471 2/5
Amazonas 1.770 2/5
Bahia 764 3/5
Distrito Federal 1.034 3/5
Espírito Santo 998 3/5
Maranhão 1.005 3/5
Mato Grosso 189 2/5
Mato Grosso do Sul 154 2/5
Pará 2.015 3/5
Paraíba 177 2/5
Paraná 987 2/5
Pernambuco 1.193 2/5
Piauí 129 2/5
Rio de Janeiro 6.284 3/4
Rio Grande do Norte 415 2/5
Rio Grande do Sul 971 3/5
Rondônia 154 2/5
Roraima 111 2/5
Santa Catarina 704 28/4
Sergipe 54 2/5
Tocantins 39 29/4
Total 20.358

Fonte: secretarias estaduais de Saúde

 

Contudo, vale lembrar que, o Brasil ultrapassou a marca de 100.000 casos confirmados do novo coronavírus, segundo dados do Ministério da Saúde. Os óbitos pela doença já chegam a 7.025. Com o novo recorde, o país passa a ser a 9ª nação a ultrapassar a marca das 100 mil pessoas infectadas. A frente do Brasil estão Estados Unidos, Espanha, Itália, Reino Unido, França, Alemanha, Rússia e Turquia. Foram mais 275 mortes e 4.588 novos casos de contaminação pela covid-19, no total, o país tem 101.147 infectados. O balanço do mês de abril, e o recorde batido já no início de maio, mostra que a doença está em expansão, bem como a realização de testes. Apesar do marco atingido, este foi o menor número de mortes em seis dias. Outros 1.364 óbitos estão em investigação como suspeita da covid-19.

Estudos avaliados pela OMS apontam que o vírus pode persistir nas superfícies por algumas horas ou, até mesmo, vários dias. Isto pode variar e depende das condições do local, do clima e da umidade do ambiente.

As pessoas podem pegar o Covid-19 de outras pessoas que têm o vírus. A doença pode se espalhar de pessoa para pessoa através de pequenas gotículas do nariz ou da boca que se espalham quando uma pessoa com a doença tosse ou exala.

Essas gotículas pousam em objetos e superfícies ao redor da pessoa. Outras pessoas pegam o Covid-19 tocando esses objetos ou superfícies e depois tocando nos olhos, nariz ou boca. A recomendação da OMS é de que, caso você desconfie que uma superfície está contaminada, limpe-a com um desinfetante e evite tocar nos olhos, na boca ou no nariz. Após isso, higienize as mãos com álcool ou lave-as com água e sabão.

No ar – As pessoas também podem pegar o novo coronavírus se respirarem gotículas de uma pessoa com Covid-19 que tosse ou exala gotículas. É por isso que é importante ficar a mais de 1 metro (3 pés) de uma pessoa doente.

A OMS está avaliando pesquisas em andamento sobre a maneira como o novo coronavírus é disseminado. Estudos até o momento sugerem que o vírus que causa o Covid-19 é transmitido principalmente pelo contato com gotículas respiratórias, e não pelo ar. A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de: Toque do aperto de mão; Gotículas de saliva; Espirro; Tosse; Catarro; Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc. Os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns: Tosse; Febre; Coriza; Dor de garganta; Dificuldade para respirar. O diagnóstico da COVID-19 é realizado primeiramente pelo profissional de saúde que deve avaliar a presença de critérios clínicos: Pessoa com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, que pode ou não estar presente na hora da consulta (podendo ser relatada ao profissional de saúde), acompanhada de tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade respiratória, o que é chamado de Síndrome Gripal; Pessoa com desconforto respiratório/dificuldade para respirar OU pressão persistente no tórax OU saturação de oxigênio menor do que 95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios ou rosto, o que é chamado de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Caso o paciente apresente os sintomas, o profissional de saúde poderá solicitar exame laboratoriais: De biologia molecular (RT-PCR em tempo real) que diagnostica tanto a COVID-19, a Influenza ou a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VSR); Imunológico (teste rápido) que detecta, ou não, a presença de anticorpos em amostras coletadas somente após o sétimo dia de início dos sintomas. O diagnóstico da COVID-19 também pode ser realizado a partir de critérios como: histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica, também observados pelo profissional durante a consulta.

Como se proteger:

  • Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%.
  • Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
  • Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
  • Mantenha uma distância mínima de cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
  • Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico, mas sempre com um sorriso no rosto.
  • Higienize com frequência o celular e os brinquedos das crianças.
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
  • Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
  • Evite circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas. Se puder, fique em casa.
  • Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, e fique em casa até melhorar.
  • Durma bem e tenha uma alimentação saudável.
  • Utilize máscaras caseiras ou artesanais feitas de tecido em situações de saída de sua residência.

Caso fique doente:

  • Fique em isolamento domiciliar.
  • Utilize máscara o tempo todo.
  • Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo.
  • Depois de usar o banheiro, nunca deixe de lavar as mãos com água e sabão e sempre limpe vaso, pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária para desinfecção do ambiente.
  • Separe toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos apenas para seu uso.
  • O lixo produzido precisa ser separado e descartado.
  • Sofás e cadeiras também não podem ser compartilhados e precisam ser limpos frequentemente com água sanitária ou álcool 70%.
  • Mantenha a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada, limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária.

Diante da indisponibilidade, até o momento, de medicamentos e vacinas específicas que curem e impeçam a transmissão do coronavírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza medidas de distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das mãos como as únicas e mais eficientes medidas no combate à pandemia, também denominadas medidas não farmacológicas. A higienização das mãos é a medida mais simples e eficaz de proteção. Essa medida simples passou a salvar vidas e ainda continua sendo a principal estratégia do Ministério da Saúde, associada às medidas de etiqueta respiratória que inclui:

  • Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
  • Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
  • Mantenha uma distância mínima de cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
  • Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico, mas sempre com um sorriso no rosto.
  • Higienize com frequência o celular e brinquedos das crianças.
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
  • Evite aglomerações e mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
  • Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente, idosos e doentes crônicos e fique em casa até melhorar.

As medidas de distanciamento social visam, principalmente, reduzir a velocidade da transmissão do vírus. Ela não impede a transmissão. No entanto, a transmissão ocorrerá de modo controlado em pequenos grupos (clusters) intradomiciliares. Estratégia não limitada a grupos específicos, exigindo que todos os setores da sociedade permaneçam na residência durante a vigência da decretação da medida pelos gestores locais. Esta medida restringe ao máximo o contato entre pessoas.

Objetivos: Reduzir a velocidade de propagação, visando ganhar tempo para equipar os serviços com os condicionantes mínimos de funcionamento: leitos, respiradores, EPI, testes laboratoriais e recursos humanos.

Desvantagens: A manutenção prolongada dessa estratégia pode causar impactos significativos na economia.

Vantagens: É essencial para evitar uma aceleração descontrolada da doença, o que pode provocar um colapso no sistema de saúde e também causaria prejuízo econômico. Essa medida não está focada no COVID-19, mas em todas as situações de concorrência por leitos e respiradores.

Estratégia onde apenas alguns grupos ficam isolados, sendo selecionados os grupos que apresentam mais riscos de desenvolver a doença ou aqueles que podem apresentar um quadro mais grave, como idosos e pessoas com doenças crônicas (diabetes, cardiopatias etc.) ou condições de risco como obesidade e gestação de risco. Pessoas abaixo de 60 anos podem circular livremente, se estiverem assintomáticos.

Objetivos: Promover o retorno gradual às atividades laborais com segurança, evitando uma explosão de casos sem que o sistema de saúde local tenha do tempo de absorver.

Desvantagens: Mesmo em uma estratégia de DSS, os grupos vulneráveis continuarão tendo contato com pessoas infectadas assintomáticas ou sintomáticas, ficando mais difícil o controle. Países como o Reino Unido começaram a fazer essa medida e teve que recuar diante da esmava de aceleração descontrolada de casos sema suporte do sistema. Torna-se temerário se as condicionantes mínimas de funcionamento: leitos, respiradores, EPI, testes laboratoriais e recursos humanos.

Vantagens: Quando garantidos os condicionantes, a retomada da atividade laboral e econômica é possível, criação gradual de imunidade de rebanho de modo controlado e redução de traumas sociais em decorrência do distanciamento social.

Durante um bloqueio total, TODAS as entradas do perímetro são bloqueadas por profissionais de segurança e ninguém tem permissão de entrar ou sair do perímetro isolado. Esse é o nível mais alto de segurança e pode ser necessário em situação de grave ameaça ao Sistema de Saúde.

Objetivos: Interromper qualquer atividade por um curto período de tempo.

Desvantagens: Alto custo econômico

Vantagens: É eficaz para redução da curva de casos e dar tempo para reorganização do sistema em situação de aceleração descontrolada de casos e óbitos. Os países que implementaram, conseguiram sair mais rápido do momento mais crítico.

Uma das principais formas de transmissão do novo coronavírus se dá quando alguém tosse ou espirra e, assim, libera gotículas com o agente patogênico, que ficam no ar ou recaem sobre superfícies. O indivíduo pode ser contaminado ao respirar essas partículas ou após tocar objetos infectados e levar as mãos aos olhos, ao nariz ou à boca. Quanto menor o contato social, menor a chance de que esses cenários aconteçam e maior a probabilidade de o país conseguir “achatar a curva” de infecção. Simulação feita pela BBC mostra que, ao reduzir em 50% seu contato social, uma pessoa infectada reduziria seu potencial de contágio de 406 pessoas em um mês para apenas 15 pessoas. Isso porque estimativas indicam que, a cada cinco dias, uma pessoa com o vírus infecta 2,5 outras. Assim, em um cenário sem nenhuma redução na socialização, o paciente original e aqueles contaminados por ele acabariam por totalizar 406 infecções.

Países com mais casos confirmados e avanço no número de mortes tomaram medidas ainda mais draconianas do que as adotadas no Brasil. A Itália, por exemplo, que registra o maior número de vítimas fatais da covid-19, está em quarentena total desde o dia 9 de março. No fim de semana, na região da Lombardia, onde faltam leitos nos hospitais para atender todos os doentes, as pessoas foram proibidas inclusive de se exercitarem ao ar livre fora do espaço de suas casas. Na Espanha, a quarentena proíbe que se saia de casa a não ser para comprar alimentos, medicamentos ou para trabalhar, caso a função seja considerada “essencial”. Na Bélgica, todas as lojas que vendem bens considerados não essenciais foram fechadas, e a população foi aconselhada a ficar em casa pelo menos até o dia 5 de abril. Caminhar e se exercitar ao ar livre ainda é permitido, desde que haja um distanciamento de pelo menos dois metros entre as pessoas. Qualquer tipo de evento social está proibido. A França passa por uma quarentena rigorosa de duas semanas. Lá, quem sair de casa deve portar uma documentação que justifique o descumprimento da medida. Mais de 100 mil policiais têm patrulhado as ruas para multar em 135 euros (R$ 742) aqueles que a descumprirem. Encontros com mais de duas pessoas foram proibidos na Alemanha, onde a covid-19 tem apresentado menor letalidade até o momento. Um Estado, a Bavária, determinou quarentena total para a população. O Reino Unido, que vinha adotando restrições mais brandas ao deslocamento, anunciou medidas mais duras na segunda-feira (23/03). A recomendação é que as pessoas evitem ao máximo sair de casa, apenas para comprar bens de primeira necessidade.

O estudo concluiu que a única estratégia capaz de evitar muitos óbitos e a sobrecarga do sistema de saúde é impor regras de distanciamento social para toda a população; isolar casos confirmados e seus contatos; e fechar escolas, universidades e grande parte do comércio. De acordo com o Ministério da Saúde, 22.991 pacientes infectados por coronavírus no Brasil estão recuperados. O número representa 56,7% dos casos confirmados da doença. Até segunda-feira 20, o país tinha 40.581 casos e 2.575 óbitos confirmados por Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

A taxa de curados no Brasil é muito superior aos índices globais, mas semelhante à da Suíça, que tem um número de casos de Covid-19 semelhante ao nosso. No mundo, por exemplo, a porcentagem de pessoas curadas é de apenas 25%. Nos Estados Unidos é de 8,1%; na Espanha são 39,8%; na Itália são 23% e na Suíça, 58,5%, de acordo com informações da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Vale lembrar que o Brasil ainda não atingiu o pico da epidemia e, portanto, não esgotou os recursos do sistema de saúde, público ou privado. Espera-se que muito em breve, com o aumento do número de casos e a lotação dos hospitais, a taxa de curados comece a cair no país. O Brasil é o 11º país no ranking mundial em número de casos confirmados e o 11º em número de óbitos.