Vacinas: alvo preferido das fake news

Vacinas: Alvo Preferido das Fake News

Entre tantas informações que circulam nas redes sociais, uma foi bastante compartilhada: a de que “As Novas Vacinas Ainda Causam Autismo e os Governos Sabem”, mas isso não é verdade.

A relação entre vacina e autismo, apesar de falsa, ainda circula nas redes socia

A Revista Científica The Lancet publicou em 1998 um estudo descrevendo o caso de doze crianças que desenvolveram comportamentos autistas após receberem a vacina tríplice viral, que protege contra caxumba, sarampo e rubéola.

Anos mais tarde descobriu-se que o Médico responsável pelo estudo (Andrew Wakefield) tinha forjado os resultados da pesquisa.

A Revista Lancet, que publicou o estudo, se retratou dizendo que as suas conclusões da pesquisa eram “totalmente falsas”. (Fonte: gauchazh.clicrbs.com.br)

Ainda que tenha se provado que o estudo de Wakefield era falso, a polêmica se espalhou e, hoje, ainda, ganha novas versões que são compartilhadas pelas redes sociais.

Infelizmente, este tipo de publicação leva a queda das coberturas de vacinação e subsequentes surtos de doenças.

Não há evidências de uma ligação entre essa vacina e o autismo.

O Ministério da Saúde criou o Canal Saúde Sem Fake News onde a veracidade da informação é checada com áreas técnicas.

As dúvidas sobre vacinas podem ser encaminhadas para o WhatsApp (61) 99289- 4640.

Notícias relacionadas a vacinas podem ser consultadas no site:

http://www.saude.gov.br/fakenews, utilizando o filtro “vacina”.

Deixo o alerta:

Disseminar notícias sobre saúde, sem antes realizar uma checagem com fontes de verificação confiáveis, pode desencadear pânico.

O risco de uma família que opta por não se vacinar, por conta de notícias falsas compartilhadas em redes sociais, expõe uma população inteira ao contágio e pode contribuir com o risco de retorno de doenças que tiveram seus índices radicalmente reduzidos graças a ações permanentes de imunização.

Sites pesquisados:

<https://gauchazh.clicrbs.com.br> Acesso em: 26 abril, 2020.

<https://www.google.com.br> Acesso em: 26 abril, 2020.

<http://www.saude.gov.br/fakenews> Acesso em: 26 abril, 2020.